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Conflito

ONU diz que 2023 é o ano mais mortal para palestinos na Cisjordânia desde 2005

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Total de 477 palestinos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental entre 1º de janeiro e 15 de dezembro de 2023; mais da metade morreu desde 7 de outubro, segundo o OCHA

O ano de 2023 foi o mais mortal para os palestinos na Cisjordânia ocupada desde 2005, quando o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) começou a fazer registros, de acordo com um relatório da organização.

Um total de 477 palestinos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental entre 1º de janeiro e 15 de dezembro de 2023, com mais da metade mortos desde 7 de outubro, segundo o OCHA.

A organização acrescentou que dois terços das mortes palestinas na Cisjordânia desde 7 de outubro ocorreram durante “busca e prisão” e outras operações realizadas pelas forças israelenses.

Dos 278 palestinos, incluindo 70 crianças, mortos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, desde 7 de outubro, 268 foram mortos pelas forças israelenses, oito por colonos israelenses e outros dois por forças ou colonos, segundo o relatório.

O OCHA também observou um aumento nos ataques de colonos contra palestinos na Cisjordânia após os ataques do Hamas em 7 de outubro, com a média semanal de incidentes desde aquele dia em 35, em comparação com 21 incidentes por semana entre 1° de janeiro e 6 de outubro de 2023.

Uma equipa da CNN testemunhou esta semana como os colonos e os militares israelenses estão trabalhando juntos e a criar uma cultura de medo entre as famílias palestinas na Cisjordânia, apesar dos apelos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que Israel sancione os “colonos extremistas”.

Para além da escalada das tensões, as medidas de segurança também foram reforçadas na Cisjordânia desde 7 de outubro, após o que Israel começou a restringir severamente a liberdade de circulação dos residentes palestinos.

Via CNN Brasil

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