Inverno a caminho: cuidados devem ser redobrados para evitar contágio de doenças respiratórias
Doenças mais comuns nesta época são: gripe, rinites alérgicas, asma e bronquite
O inverno está se aproximando (inicia-se oficialmente no dia 21 de junho) e, junto à época, o aumento dos diagnósticos de doenças respiratórias. Neste período de baixas temperaturas os cuidados com a saúde devem ser redobrados.
O otorrinolaringologista, Bruno Higa Nakao, conta que as doenças mais comuns nesta estação são: gripe, rinites alérgicas, asma e bronquite. “Os casos neste período aumentam por conta da tendência de aglomerações em casa, trabalho e escolas, e também porque a exposição à temperatura baixa tende a aumentar a formação de secreções nasais e, consequentemente, o paciente pode apresentar tosse e obstrução nasal”, explica o especialista.
Nakao ainda relata que “no inverno as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados para não ter a entrada de ar gelado, e, com isso, aumenta a presença de poeira, por exemplo. Sem contar que se alguém neste ambiente estiver contaminado com algumas dessas infecções, as chances de contágio são maiores”.
– Ter uma boa higienização, lavando as mãos e limpando os ambientes com pano úmido
– Escovar animais de estimação fora do ambiente de casa, para não ter perda de pelo no local
– Na medida do possível deixar a janela aberta para ter troca de ar em um horário que esteja mais quente
Já Dr. Henrique Ferreira de Brito, pneumologista da Unimed CG, esclarece que neste período é essencial que toda população fique alerta sobre quais são os sintomas, quando é necessário buscar ajuda e quais são as principais dicas para evitar e controlar as doenças respiratórias.
Sintomas
Os sintomas mais frequentes são:
– Tosse, seca ou com secreção
– Espirros
– Coriza
– Congestão nasal
– Desconforto na garganta
– Febre
– Dor no peito
O que fazer?
Ao apresentar algum dos sintomas listados, é necessário atentar-se e procurar atendimento médico. “Em tempos de Covid-19, de outras gripes, como a Influenza H1N1 e H3N2, é essencial que o médico faça o diagnóstico diferencial para oferecer o melhor tratamento, fazendo com que o paciente consiga passar por esse momento com tranquilidade”.
Via Enfoque MS