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Saúde

Aguardando vaga em hospitais, 132 estão internados em UPAs

Redação

[Via correio do Estado]

Mesmo quatro anos depois de decisão judicial que proibe a permanência de pacientes internados por mais de 24 horas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os casos continuam ocorrendo e até ontem, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), 132 pessoas estavam nessas unidades à espera de uma vaga em hospital.

A prefeitura informou ao Correio do Estado que não tem como resolver o problema, pois não há leitos suficienbtes disponíveis na rede hospitalar e assim, os pacientes precisam continuar sofrendo com atendimento improvisado e muitas vezes incompleto, já que em alguns casos, exames que não são feitos nas UPAs precisam ser realizados para fechar um diagnóstico.

Caso recente é da aposentada Sandra Aparecida Montiel, 62 anos, que está há seis dias internada na UPA Santa Mônica com suspeita de tuberculose. Segundo a família, o local de isolamento não tem janelas, nem ventilação mecânica, o que piora a situação da mulher.

“Fizeram um exame de raio-x e detectaram que ela está com umas manchas no pulmão. Ela está retendo líquido, inchada, e os médicos não sabem o que é. Mas o pior é que ela não consegue respirar nesta sala.  Ela está escarrando muito sangue, fica fechada naquele quarto, sem respirar, numa maca que não tem nem lençol, só recebendo remédios que não ajudam. Não só minha mãe, mas nós estamos correndo risco, pois o isolamento não funciona”, conta Laís Montiel Casanova, filha da paciente.

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