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Mato Grosso do Sul tem a 2ª menor taxa de desempregados do País

Redação

[Via Correio do Estado]

Mato Grosso do Sul registrou 108 mil pessoas desempregadas no terceiro trimestre de 2019. Apesar disso, a taxa de desocupação medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou de 8,5 no trimestre de abril a junho para 7,5% no trimestre de julho a setembro. Que significa uma redução de 12 mil pessoas da população desempregada.

O Estado possui a segunda menor taxa de desocupação do país, atrás apenas de Santa Catarina (5,8%). Em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa se manteve estável, com aumento de 0,4 ponto percentual. No Brasil, em relação ao trimestre anterior, a taxa recuou em São Paulo (-0,8 p.p.) e aumentou em Rondônia (1,5 p.p.), demonstrando estabilidade nas demais 25 unidades da federação.

O nível de pessoas ocupadas em Mato Grosso do Sul chegou a 61,3%, percentual que diminuiu tanto em relação ao trimestre anterior (-0,9 p.p) quanto ao mesmo trimestre de 2018 (-1,2 p.p). Ainda no terceiro trimestre, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 16,3%, o que representa 246 mil pessoas. Maranhão (41,6%) e Piauí (41,1%) apresentaram as maiores taxas do País, e as menores eram encontradas em Santa Catarina (10,6%), Mato Grosso (14,7%) e Rio Grande do Sul (16,3%).

Neste trimestre, o número de pessoas que desistiram de procurar emprego (desalentados) foi de 36 mil para pessoas com 14 anos ou mais. Já o percentual de pessoas desalentadas na população na força de trabalho ampliada foi de 2,4% e se manteve estável com o trimestre anterior e com o mesmo trimestre de 2018.

Considerando o setor privado do Estado, são 636 mil trabalhadores, sendo que deste total, 466 mil (73,4%) dos empregados tinham carteira de trabalho assinada e 169 mil não tinham carteira assinada (26,6%). Estes percentuais se mantiveram estáveis em relação ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2018.

Já em relação ao tempo de procura, 16,7% dos desocupados estavam há menos de um mês em busca de trabalho; 57,1%, de um mês a um ano; 9,9%, de um ano a dois anos e 16,3% há dois anos ou mais.
Ainda considerando o 3º trimestre de 2019, o rendimento médio real (de todos os trabalhos) das pessoas ocupadas, foi estimado em R$ 2.274,00. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.323,00), quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.357,00).

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