[Via Correio do Estado]

A “Rota do Desenvolvimento” chegou ontem à Campo Grande e vai permanecer na cidade até a quarta-feira (9). O evento, realizado no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, tem  palestras, workshops e estandes voltados para proprietários de pequenos negócios, produtores rurais e empresários.

Durante o evento, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ressaltou que é preciso considerar o Estado como um todo para que todas as regiões se desenvolvam. Ele ressaltou ainda a importância da pesquisa e da tecnologia para aumento da produtividade na lavoura com redução dos impactos ambientais.

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ESPAÇO DO EMPREENDEDOR

Com essa mesma ideia de aumento da produtividade, mas, desta vez dos comerciantes foram montados os estandes do “espaço do empreendedor”. Um minimercado chamou atenção pela forma como os produtos estavam montados nas prateleiras.

A consultora Pauline Andrade Barbosa do Sebrae explicou que a intenção é esta: “mostrar para o comerciante que tudo [organização dos produtos] tem um porquê”. Ela ressaltou que, todos os produtos expostos no minimercado são produzidos no Estado.

A mesma ressalva foi feita por Amanda Irie da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) que detalhou o Espaço do Empreendedor em que vários produtos fabricados em Mato Grosso do Sul foram expostos. “A ideia é mostrar como a gente tem indústria diversificada”, disse.

Produtos voltados para construção civil, perfumes, roupas e até os freezers onde estavam armazenados alimentos, todos produzidos em Mato Grosso do Sul.

A agricultora familiar Rosa Custódio Souza, de 44 anos, contou à reportagem do Portal Correio do Estado que, dentre todos os atrativos do evento, a palestra “Orientação Técnica do Programa Terra Boa” foi a que mais gostou. “Eu entendi que tem que fazer a manutenção, não pode deixar por conta própria. Foi o que mais gostei até agora”.

FEIRA

Uma feira com produtos orgânicos e do cerrado também foi montada no local. O engenheiro agrônomo Dorly Scariot Pavei explicou que os “feirantes” foram orientados pelo Senar, Sebrae ou Agraer.

“A ideia é difundir o trabalho das instituições e mostrar o que o Estado tem produzido. Outro objetivo é tentar parcerias para compra posteriores para que o produtor não fique à mercê do mercado”.

Visita guiada no “restaurante da Eugênia” é outro atrativo, conforme explica a consultora Ana Rita do Sebrae. “Explicamos desde a gestão do alimento até como manter o negócio sustentável e lucrativo. Tem muita gente procurando, principalmente gente que quer abrir um negócio”, finalizou.