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Clubes lamentam portões fechados, mas ponderam necessidade de jogar

Redação

[Via Correio do Estado]

Um mal necessário. Essa foi a alegação dos quatro clubes de Campo Grande após a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) decidir agendar a realização de cinco partidas com portões fechados, sem a presença dos torcedores, no Estádio Morenão, ainda sem a liberação do Ministério Público Estadual (MPE).

A sequência de jogos sem a presença dos torcedores começa já nesta quarta-feira (24), com o confronto entre Novo e Comercial, às 16h (de MS). Depois de uma semana e quatro partidas suspensas, é a abertura oficial do Grupo A, que conta com os times da Capital e também o Costa Rica.

"A solução encontrada é essa. Não poderíamos ficar mais tempo parados. Então vamos somar prejuízos a cada rodada para tocar esse campeonato", disse América Ferreira, presidente do Novo.

Para Cláudio Barbosa, diretor de futebol do Comercial, a melhor das opções disponíveis é começar logo o campeonato. "Não são as condições ideiais, mas infelizmente são as opções que nós temos", ponderou.

O outro jogo do Grupo A, entre Operário e União ABC, foi transferido para Rio Brilhante, no NInho da Águia, às 20h45 (de MS). A partida foi transferida para o interior para atender a demanda da televisão.

Mas a opção, desde o início levantada pela Federação, era de transferir os jogos para o interior. Curiosamente, o Operário era contra a ideia. E o Novo, preocupado com sua estreia na Copa do Brasil no próximo dia 31, contra o Salgueiro (PE), aceitava jogar em qualquer circunstâncea. Ao que indica, os propósitos se inverteram.

"É preferível você fazer os jogos em Campo Grande mesmo, sem público, do que ter prejuízo muito grande no interior. O pessoal das cidades apoiam os times locais, não os da Capital, temo medo do público ser irruisório", disse o mandatário do Novo.

A única voz totalmente contrária à medida definida é a do presidente do União ABC, Fábio Henrique. "Infelizmente é lamentável uma situação dessas. Temos que ir pra outro lugar, ver aumentar nossas desdpesas de alimentação, ter custos altos, com aluguel de estádio, sendo que aqui nós só teríamos o custo do estádio. É o fim do nosso futebol", destacou fabinho, como é conhecido.

ESPERANÇA

Enquanto o MPE não sae pronuncia sobre o Morenão, a expectativa dos dirigentes é pela liberação do Moreninhas. A prefeitura seve finalizar nesta semana asa reformas do estádio do Parque Jacques da Luz, na região sul da Capital, cuja expectativa é de liberação na próxima semana.

O Novo é o que mais aguarda uma definição quanto ao espaço, já que ajudou a prefeitura nas obras e quer sediar no local o seu contronto pela Copa do Brasil. A visita de técnicos da CBF para fazer a avaliação do local para a partida é esperada nesta semana. "Existe uma força tarefa em cima dessa questão", disse o presidente Ferreira.

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