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Acusados entram com recurso e juiz adia julgamento da mãe e padrasto de Sophia

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Júri estava marcado para os dias 12, 13 e 14 de março e foi retirado de pauta

O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, retirou de pauta o julgamento de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano, respectivamente mãe e padrasto da menina Sophia Ocampo, morta em janeiro do ano passado.

O julgamento estava marcado para os dias 12, 13 e 14 de março deste ano. Os acusados estão presos desde o dia 27 de janeiro do ano passado, um dia após o crime.

Conforma despacho do juiz, ambos os acusados entraram com recuso pedindo que a sentença de pronúncia do magistrado, que determinou que sejam levados a júri popular, seja reformada e, devido a estes recursos, o júri foi retirado de pauta.

Christian foi pronunciado por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, contra menor de 14 anos e estupro de vulnerável. Stephanie responderá por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e homicídio doloso por omissão.

Nova data do júri ainda não foi marcada, pois os recursos ainda precisam ser apreciados.

Conforme apurado, Pablo Arthur Buarque Gusmão, advogado de Crhistian, já antecipou que, caso haja negativa do recurso, irá recorrer em instância superior. A alegação é que o juiz negou todos os pedidos feitos pelas defesas, como a desconsideração do crime de estupro por parte do padrasto e a anulação de depoimentos.

Já defesa de Stephanie se disse “inconformada” com a sentença do juiz em determinar o júri popular.

A possibilidade do adiamento do júri já havia sido levantada pelo próprio juiz em dezembro do ano passado, quando os advogados afirmaram que apresentariam os recursos.

“ Eu recebendo o recurso deles, suspendo o júri e fico no aguardo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul confirmar a pronúncia para reagendar uma nova data”, explicou Aluizio Pereira dos Santos na época.

Caso Sophia

Sophia morreu no dia 26 de janeiro de 2023. Ela foi levada pela mãe até uma unidade de saúde, onde foi constatado que ela já estava morta há cerca de 7 horas e com ferimentos que indicavam que ela foi agredida e abusada sexualmente.

A mãe só teria encaminhado a menina à Unidade de Pronto Atendimento aproximadamente sete horas após sua morte.

Antes de morrer, a criança deu 30 entradas em unidades de saúde devido à agressões que sofria.

Após o crime, a mãe e o padrasto ainda combinaram uma versão para dar à polícia.

Via Correio do Estado MS

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