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Terceiro contrato para obra da Ernesto Geisel está orçado em R$ 21,9 milhões

Redação

[Via Correio do Estado]

O terceiro contrato com as empresas que venceram a licitação para atuar na revitalização das margens do Rio Anhanduí - na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande -, foi publicado hoje no Diário Oficial (Diogrande). O extrato prevê investimento de R$ 21,975 milhões na obra no trecho entre as Ruas Abolição e Bom Sucesso.

Ontem a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informou que a publicação deveria ter ocorrido juntamento com as duas outras - no Diogrande de terça-feira -, porém devido a um erro não aconteceu na data prevista, mas a situação foi regularizada hoje.

O contrato publicado por último é com Empresa Dreno Construções, relativo ao lote 2. A mesma empresa também é responsável pelo lote 3, ao custo de R$ 13,4 milhões, do trecho entre as ruas Bom Sucesso e Aquário.

A Gima Engenharia tem responsabilidade sobre o lote 1 da obra, entre as ruas Santa Adélia e Abolição, com investimento previsto em R$ 13.122.999,21 milhões. No tal a obra tem custo previsto de R$ 48.497.999,21 milhões e prevê o manejo de águas pluviais no fundo do vale do rio ao longo de 2,4 quilômetros - 4,8 quilômetros nos dois sentidos da avenida.

Trecho entre a Rua Aquário e Avenida Manoel da Costa Lima, ficou de fora do projeto - que foi modificado no ano passado - e ainda toda a extensão até a Avenida Campestre, no Aero Rancho, num total de 5,7 quilômetros.

O prazo para conclusão da primeira e terceira etapas é de aproximadamente 18 meses após o início da obra, já a segunda tem prazo estibulado em 30 meses. Com prazo dado pelo município para as empresas que venceram a licitação, toda a obra só deve ser entregue em agosto de 2020, caso comece em fevereiro deste ano e não haja atrasos durante a execução.
DESABAMENTO

O principal problema da avenida Ernesto Geisel é o risco de desabamento de suas pistas devido erosão das margens do Rio Anhanduí. O trecho mais crítico é entre as avenidas Manoel da Costa Lima e Salgado Filho, no sentido do Bairro Aero Rancho ao centro da Capital, onde há pelo menos cinco pontos de alto risco.

A obra faz parte de um conjunto de ações para controle de enchentes nos bairros Marcos Roberto, Jockey Clube, Jardim Paulista e Vila Progresso. Foram  investidos R$ 26 milhões em rede de drenagem e intervenções em afluentes do rio (os córregos Cabaça e o Areias) que despejam suas águas no Anhanduí.

O projeto também prevê construção de muros laterais, com placas de concreto e sistema gabião, que permitirá a drenagem e a urbanização com grama.

O projeto de revitalização do Anhanduí é de 2011 e teve duas licitações e uma ordem de serviço assinadas e canceladas em 2012. Em 2014, também fracassou a segunda tentativa de licitação. Além da construção do Parque Linear Anhanduí, o projeto original, previa o recapeamento de toda a extensão da avenida.

 

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