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Taxa de desemprego cai em MS no primeiro trimestre deste ano

Redação

[Via Correio do Estado]

Taxa de desemprego recuou em Mato Grosso do Sul no primeiro trimestre deste ano e fechou em 8,4%, frente a índice de 9,8% registrado no mesmo período do ano passado, divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador é o segundo menor dentre as 27 unidades da federação — atrás de Santa Catarina (6,5%), enquanto a maior taxa é a do Amapá (21,5%) —, mas mesmo assim houve aceleração do nível de desocupação no Estado em relação ao trimestre imediatamente anterior (7,3%).

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, o contingente de desempregados é de 118 mil sul-mato-grossenses, aumento de 17 mil trabalhadores em relação ao último trimestre de 2017.

Em se tratando do rendimento médio habitual de todos os trabalhos, o valor recebido pelo trabalhador sul-mato-grossense no primeiro trimestre deste ano foi estimado em R$ 2.171, montante 1,4% superior ao do trimestre anterior (R$ 2.140) e 2,6% superior ao mesmo trimestre de 2017 (R$ 2.116).

Subutilização

Ainda conforme o IBGE, a taxa de subutilização da força de trabalho — que agrega os desempregados, os subocupados (pessoas ocupadas com jornada inferior a 40 horas semanais mas que gostariam de trabalhar por um período maior) e a força de trabalho potencial — também teve queda em Mato Grosso do Sul neste primeiro trimestre de 2018. O indicador passou de 18%, em igual período do ano passado, para 17,7% no trimestre encerrado em março.

Já a taxa de desalento da força de trabalho, que indica as pessoas que estão fora da força de trabalho porque desistiram de buscar uma vaga, teve leve crescimento no Estado, saindo de 2,3% para 2,6%.

Conforme o IBGE, “a população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga”. Ela faz parte da força de trabalho potencial.

País

No País, a taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui os desempregados, pessoas que gostariam de trabalhar mais e aqueles que desistiram de buscar emprego, bateu recorde no primeiro trimestre, chegando a 24,7%, informou o IBGE.

Ao todo, são 27,7 milhões de pessoas nessas condições. Destes, 13,7 milhões procuraram emprego mas não encontraram. O restante são subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, pessoas que gostariam de trabalhar mas não procuraram emprego ou não estavam disponíveis para trabalhar.

No trimestre, a taxa de desemprego foi de 13,1%, crescimento de 1,3 ponto percentual ante o trimestre anterior, frustrando expectativas de recuperação sustentável do mercado de trabalho.

A taxa de desalento da força de trabalho, que indica as pessoas que desistiram de procurar trabalho, também foi recorde no trimestre, atingindo 4,1% no primeiro trimestre. De acordo com o IBGE, eram 4,6 milhões de pessoas nessa condição, 60,6% deles na região Nordeste.

Os dados divulgados pelo IBGE mostram que o desemprego é mais forte na região Nordeste, onde a taxa chega a 15,9%, e mais fraco no Sul, que tem apenas 8,4% de sua força de trabalho sem emprego. (Com agências)

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