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Senador Nelsinho Trad propõe audiência pública sobre telemedicina

Redação

[Via Correio do Estado]

Após a instalação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, o senador Nelsinho Trad (PSD) propôs, nesta quinta-feira (14), uma audiência pública sobre atendimentos médicos feitos através de videoconferência, chamada de telemedicina.

Para Trad, os debates contribuem para o entendimento sobre como a evolução tecnológica pode contribuir com a saúde pública do país. “Fui provocado pelo vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, doutor Mauro Ribeiro, que é do meu Estado, para debatermos oportunamente nesta Comissão e na próxima reunião entrarei com um pedido de audiência pública sobre o assunto. A telemedicina, que é um mecanismo inovador, diferente, moderno, que, com certeza, dará a esta Casa uma visibilidade na sua discussão, até porque toda a classe médica do Brasil e toda a sociedade esperam por esse avanço”, disse.

O parlamentar, que também é médico, citou que, no início do mês, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução nº 2.227/2018, com requisitos de segurança para a realização da telemedicina no Brasil.

De acordo com Agência Senado, com essa iniciativa, médicos brasileiros poderão realizar consultas online, telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento à distância. Mas, conforme Trad, representantes da categoria e da sociedade civil manifestaram questionamentos que precisam ser esclarecidos.

“Entendo que esse é um assunto polêmico. Eu venho de uma escola onde aprendi que a relação médico/paciente é soberana, a clínica médica está acima de qualquer exame por mais tecnológico e, vamos dizer assim, certeiro que possa ser para o paciente, mas entendo também que nós não podemos fechar os olhos para uma situação de modernidade, de evolução da tecnologia que nós temos hoje à disposição da nossa sociedade e do mundo”, ponderou o senador.

O Conselho Federal de Medicina também disponibilizou, por meio de página na internet, consulta pública para que a sociedade possa contribuir mais com esse debate. Os médicos podem acessar a plataforma online, disponível no site do CFM. Já as entidades deverão enviar as suas propostas por meio de ofício para a autarquia. As sugestões poderão ser encaminhadas até o dia 7 de abril.

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