Sem vigilância, terminais são alvo constante de vândalos
[Via Correio do Estado]
Os constantes reparos nos terminais de transbordo de Campo Grande não vingam por falta de segurança. Ao menos essa é a opinião de quem usa transporte coletivo – 225 mil por dia, segundo a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran). Para os passageiros, policiamento mais presente e efetivo resolveria dois problemas com uma só medida: preservação dos terminais e proteção dos usuários.
Responsável pelo transporte coletivo urbano na Capital, o Consórcio Guaicurus realiza reformas nos nove terminais desde abril deste ano. A reportagem esteve em todos na última semana e constatou que as paredes dos banheiros foram pintadas recentemente. Apenas os sanitários do Terminal Nova Bahia ainda resistem às pichações. Já nas Moreninhas, dois homens trabalhavam nos reparos e nas instalações hidráulicas.
Além dos rabiscos nas paredes, alguns banheiros têm mictórios interditados com sacos plásticos, como no Terminal Júlio de Castilho. No Morenão, só restou a marca onde ficava um urinol, cercada por formigas e baratas.