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Sem apelo publicitário de avenidas, Ary Coelho é esquecida por empresas

Redação

[Via Campo Grande News]

Cheia de história, mas sem a vocação publicitária das avenidas, a praça Ary Coelho não desperta a atenção do empresariado e permanece há anos na fila de adoção do Propam (Programa de Parceria Municipal). “Não tem padrinho ainda. Mas espero que agora, com a obra do Reviva Campo Grande, apareça empresários”, afirma o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

No projeto, empresas ou pessoas físicas apadrinham locais públicos para manutenção e conservação de praças, parques, áreas verdes, canteiros e rotatórias.

Em contrapartida, ganham direito a fazer publicidade no local, com tamanho e layout determinado pela Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano). O Campo Grande News apurou que, atualmente, são 130 áreas adotadas em Campo Grande, por meio de 118 parceiros.

Em alguns casos, não há mais vagas, como as avenidas Mato Grosso e Afonso Pena, principais vias da Capital. No caso da Afonso Pena, a área disponível para o Propam é menor devido ao tombamento do canteiro central.

As placas das empresas participantes do Propam podem ser de cinco modelos. A título de exemplo, um outdoor, custa R$ 980 para exibir propaganda por 15 dias. O Campo Grande News solicitou à Planurb, na semana passada, informações sobre o programa de parceria, regras e do motivo de a praça não conseguir padrinho, mas não recebeu resposta até a publicação da matéria.

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Sombra e água fresca– Se falta padrinho, sobra público na Praça Ary Coelho, caminho para 8 mil pessoas por dia. No quadrilátero formado pelas ruas 13 de Maio, 14 de Julho, 15 de Novembro e avenida Afonso Pena, a praça destoa do concreto e do calor do Centro.

À sombra de uma árvore, Mylena Borges, 18 anos, faz um providencial descanso depois de uma ida às lojas do entorno. O passeio é dividido com Kauan de Oliveira Vilela, 12 anos. O adolescente acha que a praça anda um tanto sem atrativos, mas logo se rende a um clássico local e sai feliz para comprar algodão doce. Uma cena de 2019 que pode ser facilmente reencontrada na memória de muitos moradores da cidade.

“Bonito e agradável”. É com elogios que Joacir Gomes, 52 anos, define a praça no coração de Campo Grande. Ele mora em Ladário, a 419 km da Capital, e foi ao local passear com a família. No banco da praça, ao lado da esposa Ezineis da Siva, 49 anos, vê a filha Sara, 8 anos, se divertir no parquinho, sempre a tempo de ser atingido, num leve banho, pela água que sai do chafariz e viaja na rajada de vento.

Com muitas fotografia e selfie, Elaine Moraes da Cunha, 43 anos, registrou na sexta-feira (dia 10) sua visita à praça Ary Coelho. Ela mora em Anastácio e aproveitava o passeio com sobrinha Giovana. O coreto e o chafariz são os prediletos para as recordações.

Movido por seis bombas, o chafariz, na ativa desde agosto do ano passado, exibe suas águas das 9h às 21h30. Durante o dia, tem seu descanso das 12h às 13h30, enquanto a maioria faz seu horário de almoço. Bem no centro da praça e principal atração, ele passa por limpeza as segundas, quartas e sextas.

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As gotículas de água formam uma cortina que é levada pelo vento, auxiliando na umidificação da praça, que, com o auxílio das árvores, registrava sensação térmica mais agradável do que no entorno, onde o sol forte não deixava esquecer que o Outono até nesta segunda-feira tinha cara de Verão.

No quesito estrutura, a praça teve upgrade nos banheiros públicos, mais limpos e com oferta de papel higiênico. Já academia ao ar livre, parquinho e bancos precisam de melhorias. Na lateral da Rua 14 de Julho, o formigueiro é gigante.

Homenageado - O nome da praça vem de uma figura solene: Ary Coelho de Oliveira. Ele foi morto em 1952 em Cuiabá, quando exercia o cargo de prefeito de Campo Grande.

“O doutor Ary, que era muito bem avaliado pela população, foi um médico dedicado à profissão e era proprietário de uma casa de saúde, a Santa Maria. Assim como os demais médicos daquela época, tais como Vespasiano Martins, Arthur Jorge, Fernando Corrêa da Costa, Alberto Neder, Alfredo Neder, Walfrido Arruda, Marcílio de Oliveira Lima, João Rosa Pires, Celso de Azevedo e William Maksoud, entre outros, o dr. Ary muitas vezes recebia como pagamento galinhas, queijos, ovos, porcos y otras cositas más”, recorda Heitor Freire em artigo publicado no Campo Grande News.

Antes de ser praça, o local foi o primeiro cemitério da cidade. No ordenamento viário de 1909, passou a ter a função atual.

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