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Pela terceira vez, nenhuma empresa se interessa por obra no Aquário do Pantanal

Redação
Licitação para concluir o funcionamento do Sistema de Suporte à Vida (SSV) foi declarada deserta

Nenhuma empresa se interessou pela licitação lançada pra concluir parte das obras do Aquário do Pantanal e a licitação terminou deserta pela terceira vez.

Trata-se do processo para conclusão e pleno funcionamento do Sistema de Suporte à Vida (SSV) dos aquários e quarentena.

O aviso de resultado foi publicado no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta terça-feira (13).

A primeira licitação para esta etapa foi aberta em novembro de 2020 e, sem interessados, foi declarada deserta em janeiro deste ano.

O processo foi reaberto e, no início de março, novamente terminou sem nenhuma proposta.

O certame era na modalidade menor preço, ou seja, ganharia os direitos da execução a empresa que apresentasse o menor orçamento. A

Além disso, desde que interessada, qualquer companhia do país estava autorizada a se candidatar para concluir o SSV do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, conhecido como Aquário do Pantanal.

Com a falta de interesse, o procedimento é que seja aberta outra licitação em busca de empresas interessadas.

Não há informações se o certame deserto vai afetar o cronograma das obras, previstas para serem finalizadas no final de 2021.

Licitações

Todas as 12 licitações previstas para conclusão das obras do Aquário do Pantanal já foram lançadas, sendo apenas duas concluídas: a Substituição dos Vidros e a Cobertura Metálica.

De acordo com o planejamento da obra, a instalação do Revestimento Composto (Monocapa) está perto de ser finalizada.

Em fase de execução estão os serviços de Impermeabilização e Cenografia dos Tanques, Programa de Condições e Meio de Trabalho (PCMAT), Climatização e Estrutura Metálica (Passarela).

Ainda em fase de licitação estão quatro frentes: Elétrica, Civil e Automação, além do Sistema de Suporte à Vida (SSV) que terminou deserto e deve ser reaberto para propostas.

Histórico

A obra foi iniciada em 2011 e paralisada quatro anos depois, sofrendo desgaste em decorrência do tempo e do abandono.

O centro de pesquisa, quando pronto, contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.

O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas e, para isso, o empreendimento também terá museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.

Orçada inicialmente em R$ 84.749.754,23, a obra inacabada já consumiu mais de R$ 240 milhões do cofre do governo do Estado.

Via Correio do Estado

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