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Obra ‘interminável’ prejudica pedestres e motoristas

Redação

[Via Correio do Estado]

Falta de acabamento e de sinalização horizontal, serviços que parecem terem sido “deixados para trás” e demora incomodam comerciantes e moradores do Bairro Amambaí, onde equipes do Exército Brasileiro trabalham no recapeamento das ruas Guia Lopes e Brilhante.

Até bueiro construído em cima de calçada está aberto há dois meses, colocando em risco os pedestres.

Dono de borracharia onde o bueiro foi construído, Flávio Fernandes, 45, afirma que há, pelo menos, dois meses o espaço está aberto.

“Eu coloquei esse cone porque é perigoso alguém cair aí dentro”, comentou, dizendo que há alguns dias o diâmetro do buraco foi medido por militares que prometeram colocar uma tampa de madeira sobre o local, “mas não voltaram mais”.

Para ele, a obra de recapeamento não tem pontos positivos, porque a Rua Guia Lopes, segundo ele, não tinha buracos. “Pra mim, é um trabalho desnecessário. Se tivessem começado pela Bandeirantes, tudo bem, mas aqui não precisava”, avalia.

Desde fevereiro, quando a obra de recapeamento começou, a troca de asfalto chegou apenas até o “miolo” das vias e as laterais continuaram com o aspecto antigo. Isso decorre, segundo já informado pelo Exército, da necessidade de instalação de rede de drenagem em alguns trechos e também de implantação de asfalto polimerizado, que é mais resistente e será implantado nas faixas de ônibus.

Uma das razões apresentadas pelos militares para o atraso nas obras é a falta de mapa atualizado da localização das tubulações de água e esgoto da região.

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