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Justiça Restaurativa vai mediar conflitos entre alunos do município na Capital

Redação

[Via Correio do Estado]

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Sesdes), inciam no ano letivo de 2019 o projeto chamado Justiça Restaurativa, nas escolas do município. O objetivo é mediar conflitos entre alunos, e também entre alunos e professores. Ontem, Gabrielly Ximenes Souza, de 10 anos, morreu depois de ser agredida por colegas da Escola Estadual Lino Vilachá, no Nova Lima. A polícia suspeita que ela já estava com alguma doença, todavia, as agressões contribuíram.

Segundo o secretário Valério Azambuja, titular da Sesdes, o objetivo é trabalhar de forma preventiva. "Esse projeto consiste em palestras e reuniões para solucionar os conflitos, evitando que a situação chegue ao ponto de violência", disse. O prefeito Marcos Trad também lembrou da importância da conscientização. "É fácil reparar a consequência, mas qual é causa disso? [...] primeiro a gente tem que trabalhar em educação", afirmou.

Ainda de acordo com o secretário, é previsto reforço das rondas pela Polícia Municipal. "Vamos aumentar o número de viaturas no entorno das escolas do município [...] temos 250 policiais fazendo a guarda permanente de forma alternada nas escolas", disse o secretário. Ao todo, são 14 viaturas da Polícia Municipal operando nas sete regiões do município e o objetivo é dobras o número de veículos para o ano que vem. "Tem ainda o concurso que vai suprir 350 vagas".

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