Jovens se tornam vítimas de variantes em Mato Grosso do Sul
As variantes P1 e P2 em circulação no MS tem maiores índices de contaminação
A idade das pessoas que se contaminam está diminuindo consideravelmente, em virtude da circulação de duas novas variantes – P1 e P2 apontou a secretária adjunta de Saúde, Christine Maymone, durante a live desta segunda-feira (12).
De acordo com os dados apresentados por Maymone, pacientes entre 30 e 39 anos somam 23,6% do total de casos notificados. E jovens com idade entre 20 e 29 anos representam 19% dos que testam positivo para a Covid 19.
“Existe comprovação de duas variantes em Mato Grosso do Sul, a P1 e P2. O Brasil já confirmou a P3 e há estudos sobre a P4. Todas as vezes que estivemos aqui, falamos baseado em evidências científicas”, ressaltou.
Mato Grosso do Sul tem 1.172 amostras em análise e 6.590 casos sem encerramento nos sistemas dos municípios. A taxa de contágio atualmente é de 1,11%.
Variantes
A P.1 é derivada de uma das variantes predominantes no País, a B.1.1.28. É provável que ela tenha maior poder de transmissão por causa da mutação N501Y, presente também nas variantes identificadas no Reino Unido e na África do Sul.
A nova variante P.1, têm uma carga viral dez vezes maior em secreções colhidas por amostras RT-PCR.
A variante P2 é uma mutação genética da cepa B.1.1.2.8, que circula no Brasil desde março. A P2 é considerada preocupante porque, assim como a P1, a variação brasileira relatada inicialmente no Amazonas, é transmitida de forma mais rápida. Os cientistas ainda pesquisam se ela é ou não mais letal.
Via Correio do Estado
