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Estudantes desenvolvem pesquisa ambiental em lagoa da Capital

Redação

[Via Correio do Estado]

Alunos da Escola Estadual Hércules Maymone, em Campo Grande, estão desenvolvendo pesquisa sobre os impactos ambientais na Lagoa Itatiaia, localizada próxima a escola, no bairro Tiradentes. Os estudantes cursam o 1° ano do Curso Técnico em Meio Ambiente, integrado ao Ensino Médio. Com a atividade, os estudantes fizeram levantamento de dados para a avaliação de impactos ambientais e propor medidas para a minimização e prevenção das atividades antrópicas e recuperação de ambientes já degradados, objetivos do profissional de Técnico em Meio Ambiente.

Outro problema interligado a lagoa é que com o calor dos últimos meses e as chuvas fracas estão levando a lagoa a evaporar. Como o local é abastecido pelo lençol freático, abaixo da lagoa, e não por córregos, a manutenção do nível de água fica prejudicada e o lago aos poucos está secando.

Buscando respostas para problemas de impacto ambiental, os estudantes percorreram toda a extensão da lagoa, fotografando e entrevistando frequentadores. Ele encontraram dentre os resíduos pequenos como bitucas de cigarro e tampinhas de refrigerante e durante a inspeção encontraram próximo a margem, um cágado morto asfixiado por uma linha de pesca deixada no local.

Alunos da Escola Estadual Hércules Maymone.

Após a divulgação da imagem do animal com a linha de pesca, foi identificado que o cágado era raro e assim encaminhado para pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) que irão acompanhar o trabalho dos alunos.

Com a atividade, os estudantes puderam vivenciar o levantamento de dados para a avaliação de impactos ambientais e propor medidas para a minimização e prevenção das atividades antrópicas e recuperação de ambientes já degradados, objetivos do egresso do profissional de Técnico em Meio Ambiente.

De acordo com o coordenador do curso, professor Luiz Henrique Ortelhado Valverde, esse tipo de metodologia com os estudantes estimula a curiosidade para entender a complexidade das inter-relações de um determinado local. “Além de tornar-se um tema gerador para se fazer a interdisciplinaridade com outras disciplinas”, explicou o docente.

Os estudantes seguem pesquisando o local e apresentarão os resultados da investigação, e o estudo do animal encontrado na feira de ciências da escola, que acontecerá em novembro.

 

 

* Com informações do Governo do Estado

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