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Economia

CDL estuda acionar Justiça para evitar mais perdas dos lojistas

Redação

[Via Correio do Estado]

Diante da situação crítica dos lojistas e cerca de 1,5 mil estabelecimentos fechados na área central por causa do atraso das obras do Reviva, a Câmara de Dirigentes Lojistas estuda acionar a Justiça para evitar ainda mais perdas no setor. Hoje a entidade pretende fazer uma reunião  com vários lojistas para propor soluções que vão desde o acionamento jurídico até linhas de crédito para o comerciante ter como investir na empresa. O encontro deve ocorrer às 19 horas, na sede da CDL.

As obras de revitalização do Reviva Centro e  os efeitos da crise econômica prolongada fizeram 1.505 lojas e estabelecimentos comerciais e industriais da região central de Campo Grande fecharem as portas nos últimos 11 meses, de acordo com levantamento realizado pela entidade. De 3.410 firmas abertas no ano passado, a quantidade de empreendimentos em atividade encolheu para 1.905, o que representa queda de 44,1%. Como resultado desse fechamento, a estimativa é que 7.525 vagas de trabalho tenham sido extintas entre abril do ano passado e este mês. O período coincide com o de lançamento das obras da 14 de Julho (em julho) e com os primeiros impactos sentidos pelos comerciantes em decorrência da interdição da via, entre setembro e outubro do ano passado.

O monitoramento da entidade foi feito no quadrilátero central da cidade — que vai da Avenida Fernando Corrêa da Costa à Avenida Mato Grosso, tendo como limites a Calógeras e a Rua Pedro Celestino —, em um universo que inclui instituições financeiras, de serviços, comércio, indústria, estabelecimentos públicos, religiosos, residenciais, terrenos e moradias. O resultado é considerado preocupante pelo presidente da CDL de Campo Grande, Adelaido Vila, principalmente quando considerados somente os estabelecimentos na área de serviços, os mais impactados de acordo com a pesquisa.

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