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Após polêmica do início do ano, vereadores não querem aprovar nova tarifa de lixo

Redação

[Via Correio do Estado]

Os vereadores da Câmara Municipal afirmam que a Prefeitura de Campo Grande terá dificuldade para regulamentar uma possível tarifa de coleta seletiva do lixo na Capital. Um novo plano elaborado para nortear o sistema de reciclagem prevê a cobrança do serviço.

Para os parlamentares a lembrança dos reflexos da votação do desmembramento da taxa do lixo do IPTU deste ano ainda estão muito presentes e fazem com que nenhum deles queiram repetir o erro novamente.

“Somos contra uma nova  tarifa. A Casa de Leis teve desgaste muito grande neste ano. Não queremos entrar de novo nesse erro. Criar mais taxa não é prática dessa Casa”, disse o vereador Pastor Jeremias Flores (Avante).

O vereador Valdir Gomes (PP) revela que a votação do início deste ano foi o momento que mais afetou sua legislatura. “As pessoas me cobram por isso até hoje. Foi o voto que mais me arrependo. Não quero repetir o segundo erro de novo. Sou totalmente contra nova tarifa de lixo”.

Já o emedebista Dr Loester vai mais longe. “Se o prefeito entrar nessa, com absoluta certeza que não passa na Câmara. Se vão cobrar, que façam nova licitação, contratem outra empresa que faça o serviço completo. Não pode ficar abrindo as pernas assim”.

Outra parte do Legislativo disse que irá avaliar o caso. “Será que tem necessidade de fazer adequação de mais imposto? Vou estudar melhor a proposta para ter uma resposta”, disse o Enfermeiro Fritz (PSD).

O líder do prefeito na Câmara, Chiquinho  Telles (PSD), não soube comentar sobre a proposta de regulamentação que está pronta há um ano Plano de Coletiva Seletiva (PCS) de Campo Grande. “Não dá para saber do que se trata porque não chegou na Casa”.

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