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Tereza Cristina deixa ministério e reassume mandato mais caro da bancada de MS

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Foi eleita deputada federal, virou ministra da Agricultura e o lugar dela ficou com a 3ª suplente, Bia Cavassa

Ministra da Agricultura desde janeiro de 2019, a campo-grandense Tereza Cristina, do PP, deixou o cargo nesta quinta-feira (31), e, segundo sua assessoria de imprensa, em Brasília, afirmou ao Correio do Estado, deve reassumir o mandato de deputada federal, hoje ocupada por Bia Cavassa, do PSDB.

Ela saiu do governo de Jair Bolsonaro, do PL, porque quer disputar a vaga de senadora.

O mandato de Tereza foi o mais caro, em 2018, entre os oito parlamentares de Mato Grosso do Sul eleitos deputados federais.

Custou, se somadas as campanhas dela e dos candidatos de sua coligação que tiveram votos, em torno de R$ 5 milhões.

Antes de ministra, Tereza havia conquistado o segundo mandato na Câmara Federal. Ela nem chegou a assumir e foi direto para o ministério a convite do presidente.

No lugar da então ministra devia a assumir o primeiro suplente, Geraldo Rezende, também tucano, outro que deixou a vaga de lado.

É que ele virou secretário estadual de Saúde na gestão do governador de MS, Reinaldo Azambuja, do PSDB.

Com isso, pelos votos conquistados, a vaga da ministra seria do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, do PP. Mas, a Justiça Eleitoral cassou a candidatura de Bernal, daí o mandato foi para a terceira suplente, no caso, Bia Cavassa.

Votos endereçados a Bernal foram desprezados por força da decisão judicial. Ele seria o terceiro suplente não fosse o despacho.

Contas

De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a campanha de Tereza Cristina, em 2018, custou R$ 2,2 milhões.

Já a campanha de Geraldo Rezende, R$ 1,058 milhão; a de Alcides Bernal, R$ 1,3 milhão e, a de Bia Cavassa, R$ 2,063 mil, conforme dados da corte eleitoral. Somados, o mandato que passou de mãos por três vezes alcançou a cifra de R$ 4,8 milhões.

Mais números: o deputado federal Dagoberto Nogueira, do PDT, gastou com a campanha eleitoral de 2018, R$ 1,8 milhão; Vander Loubet, deputado petista, R$ 887, mil; Beto Pereira, do PSDB, R$ 833,5 mil; Rose Modesto, segundo dados do TSE, R$ 778,7 mil; Fábio Trad, do PSD, R$ 688,6 mil.

Já o custo da campanha dos dois deputados eleitos pelo então PSL, hoje União Brasil, beira a irrelevância se comparados aos outros seis eleitos. Loester Truttis, com R$ 12 mil bancou sua campanha e, Doutor Ovando, R$ 21,6 mil.

Via Correio do Estado MS

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