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Supremo considerou que não há elementos concretos para manter a prisão de Giroto

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O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal apontou que não há elementos concretos que justifiquem as prisões do empresário João Amorim, do ex-deputado federal Edson Giroto e outras seis pessoas presas durante a segunda fase da operação Lava Jato.

Na decisão o ministro Marco Aurélio afirma “o possível envolvimento em crime não leva à inversão da sequência do processo-crime, que direciona a apurar para, selada a culpa, prender”.

O habeas corpus foi concedido ontem (21). Giroto deixou o presídio na madrugada de hoje, após passas 42 dias presos.

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Prisão – Eles foram presos no dia 10 de maio e entraram com o pedido de Habeas Corpus no STF na última semana. Todos tiveram a prisão decretada devido a Operação Lama Asfáltica e já tiveram o pedido de Habeas Corpus negado pela Justiça Federal. Giroto já havia tido o pedido de habeas corpus negado pelo STF no dia 09 de junho, pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, reladora da 6ª turma.

Operação – A Operação Lama Asfáltica está investigando o desvio de recursos federais na execução de obras em rodovias de Mato Grosso do Sul. Foram identificados o desvio de R$44 milhões, esses valores foram usados principalmente na compra de fazendas, segundo apostam as investigações.
A segunda fase da operação, chamada Fazendas da Lama, mobilizou 201 policiais Federais, 28 servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) e 44 servidores da Receita Federal. No total foram 15 mandados de prisão temporário, 24 de sequestro de bens

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