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Seleção de filmes e séries em plataformas digitais

Redação
A dica da semana é a série dramática “Kidding”, disponível no GloboPlay

“Kidding”

Jim Carrey é um apresentador infantil de luto em série exclusiva da GloboPlay

Apesar de ser um dos comediantes mais famosos do mundo, a vida do canadense Jim Carrey não foi feita só de risos.

Após a mãe adoecer e o pai perder o emprego, Carrey teve que abandonar a escola aos 15 anos para trabalhar, uma época extremamente solitária que nunca foi totalmente esquecida pelo ator, habitualmente escalado para papéis cômicos, mesmo sofrendo de depressão e alcoolismo.

Após se afastar do cinema por um tempo, ele retornou às telas em 2018 com a série dramática “Kidding”, disponibilizada no Brasil pela GloboPlay.

Jim Carrey é Jeff Piccirillo, que atende pelo nome de “Mr. Pickles” (Senhor Picles) em seu longevo programa infantil em que contracena com fantoches para ensinar sobre ética e moral através de músicas e brincadeiras.

O programa começou como uma pequena aventura familiar, produzida pelo pai de Jeff, Seb (Frank Langella), com fantoches desenhados pela irmã Deirdre (Catherine Keener) e que ia ao ar numa modesta rede de televisão.

No entanto, logo “Mr. Pickles” se tornou um enorme sucesso, com uma legião de fãs e contratos milionários de empresas de brinquedos, alimentos e roupas.

No entanto, a produção sempre dependeu muito da própria natureza ingênua e alegre de Jeff, que é posta em cheque após a morte de um dos seus filhos durante um acidente de carro.

Após passar um ano afastado das telas, enfrentar um divórcio conturbado e ter que lidar com as rebeldias do outro filho, Jeff decide que seu programa deve tratar de assuntos mais sérios, como o luto e a própria morte, algo que vai de total desencontro com os interesses de Seb, que teme uma queda de audiência e patrocinadores.

Nesse contexto, Jeff finalmente aprende que na realidade as pessoas não o veem como um ser humano, mas sim como “Mr. Pickles”, o homem que interage com fantoches e sempre possui um sorriso no rosto.

 

Link para o trailer de “Kidding”.

 

Associação condenável

Novo lançamento da Netflix retrata um jovem negro que tenta provar sua inocência

Os Estados Unidos possuem a maior população carcerária do mundo, com 1.430.800 presos em 2019 (segundo o escritório de estatísticas jurídicas americano), dos quais a grande maioria são homens negros.

Esses números são um reflexo da história de construção tanto da sociedade americana quanto de seu sistema criminal, e é sobre isso que se fala “Monstro”, uma produção adaptada do livro homônimo de Walter Dean Myers, que integra a Netflix no dia 7 de maio.

O filme conta a história de Steve Harmon (Kelvin Harrison, Jr) um menino negro de 17 anos que vive no bairro Harlem, em Nova York, na virada do Século XXI.

Steve é apaixonado por fotografia e participa do clube de cinema na escola, onde conhece sua namorada Renee (Lovie Simone) e alguns amigos.

O menino passa a maior parte do tempo fotografando e filmando pessoas, desconhecidas ou não, que o fascinam. E é assim que ele conhece King (ASAP Rocky) e Bobo (John David Washington), dois vizinhos com os quais Steve não possui qualquer relação para além das fotos.

No entanto, quando um assalto a uma drogaria acaba com a morte de seu dono, King e Bobo são presos e apontam Steve como cúmplice.

Assim, o menino precisa lutar por sua inocência em um sistema judicial condicionado a tratá-lo como culpado, com uma advogada que pouco faz para confortá-lo e um pai que não só vê sua condenação como certa como também deixa evidente sua frustração com o filho.

Afinal, quando as filmagens do dia surgem e confirmam que Steve esteve na drogaria antes do assalto ocorrer, a versão de que ele teria avisado aos demais para prosseguir com o roubo parece cada vez mais fácil de se defender.

Mas como uma ironia do destino, a mesma arte que o deixou na mão será responsável por manter sua sanidade dentro da cadeia e, enfim, revelar a verdade.

Link para o trailer de “Monstro”.

Sonhos reais

Em uma realidade alternativa, um jovem chinês consegue transformar seus sonhos em realidade no filme da Netflix “Super Me”

Com os direitos de distribuição mundial do filme “Super Me” – exceto na China, Índia e Iugoslávia -, a Netflix aumenta o seu catálogo de produções asiáticas, embarcando de vez no mundo da fantasia chinesa.

O longa, que estreia na plataforma no dia sete de maio, mistura aventura com ficção ao criar uma espécie de realidade alternativa que é moldada pelos sonhos do próprio personagem principal.

“Super Me” foi escrito e dirigido por Chong Zhang mas, durante o período inicial de montagem do projeto, já chegou a envolver até os irmãos Joe e Anthony Russo, conhecidos por seu trabalho nos filmes da Marvel.

Ambientado na China, o filme conta a história de um jovem chamado Sang Yu (Darren Wang) que deseja se tornar um famoso escritor de cinema.

Sem grandes oportunidades até então, Yu agarra a chance oferecida por seu amigo San Ge (Cao Bingkun), que está o pagando para terminar de escrever um roteiro.

Além das dificuldades financeiras, o fato de Yu ser perseguido por pesadelos toda vez que dorme, faz com que o jovem tente ficar acordado e trabalhar o mais tempo possível para cumprir as datas de entrega dos textos.

Por conta disso, a vida de Yu se torna muito estressante e cansativa, levando-o a um estado de insônia quase catastrófico.

O que o protagonista não sabia era que, na verdade, os seus sonhos (ou pesadelos) eram a chave para alavancar o seu superpoder.

Isso porque Yu acaba descobrindo que possui a estranha capacidade de transformar os seus sonhos em realidade.

Com isso, o jovem irá utilizar de sua recém descoberta habilidade para ganhar dinheiro e melhorar de vida, o que acaba lhe rendendo um envolvimento perigoso com o impiedoso gângster Qiang Ge (Wu Gang).

Além disso, Yu finalmente tomará coragem para tentar conquistar o coração de Hua Er (Song Jia), uma antiga a paixão que vem desde a infância.

 

Link para o trailer de “Super Me”.

Via Correio do Estado

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