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Reajuste salarial de professores convocados unifica categorias com aumento de até 10%

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Remuneração do profissional docente temporário, com 40h semanais, fica em R$ 7.020,00 para classes de graduação com licenciatura; especialização, mestrado e Doutorado

Decreto normativo, publicado nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado reajusta a remuneração de docentes temporários com carga horária de 40h, unificando as três categorias mais altas com salário de R$ 7.020,00, aumento de 10% em um dos casos. 

Como especificava o texto do decreto 16.299, de 20 de outubro de 2023, as classes de graduação com licenciatura; especialização e mestrado/doutorado tinham três faixas salariais diferentes, que agora se unificam com a remuneração de cerca de R$ 7 mil.

Presidente do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Gilvano Kunzler Bronzoni explica que boa parte dos professores se enquadram na categoria que o reajuste será de 10.79%. 

Com cerca de 10 mil professores temporários na rede estadual de ensino, se somados aos docentes com especialização (para qual o reajuste será de 3,7%), esses profissionais somam mais de 90% do corpo da rede estadual, aponta Gilvano. 

Mais reajustes

Ele ainda relembra um compromisso firmado com a categoria pelo atual governador, Eduardo Riedel, para que – se não equiparado – a diferença salarial entre professores seja muito menor, dizendo que a ACP irá pautar reposições para o convocado que vão além do Reajuste Geral Anual (RGA).

“Nos três anos desse governo (entre 2024 e 2026), que tenha agora, além dessa tabela e do Reajuste Geral Anual (RGA) que será dado em maio, uma reposição anual para que a gente possa chegar ao final de 2026 se não equiparado, com uma diferença muito menor”, disse. 

Vale lembrar que a ACP atua junto da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) e dos outros sindicatos municipais existentes no Estado, buscando representar e trazer melhorias para as categorias dos professores. 

Como o número de profissionais com mestrado é “bem pequeno”, segundo o presidente da ACP, esse reajuste acaba sendo benéfico para a maioria. Gilvano ainda cita o RGA que também se estende para efetivos em maio. 

“Então, por exemplo, ele já tá tendo um a mais esse ano do que o efetivo. A ACP vai pautar junto ao governo para que, ainda no ano de 2024, tenha mais um acréscimo para esses professores, para que esses professores possam chegar mais próximos dos efetivados”, conclui. 

Via Correio do Estado MS

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