Operação Nova Aliança destruiu mais de 700 toneladas de maconha no Paraguai
Cerca de US$ 21 milhões, este é o valor do prejuízo para os traficantes diante do sucesso da 35ª edição da Operação Nova Aliança, desencadeada ao longo dos últimos 10 dias na faixa de fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai. A ação foi encerrada na quinta (29) e o balanço divulgado nesta sexta-feira (30) pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad).
Conforme os dados, foram localizados e destruídos 35 acampamentos usados pelos traficantes e 233 hectares de plantações de maconha. Dentro dos precários centros de produção, foram detectados 2.490 quilos de maconha pronta, o que somado ao potencial de produção das plantações destruídas equivale ao total de 701 toneladas de maconha retiradas de circulação.
A operação esteve em áreas do Departamento de Canindeyú, na divisa com as cidades de Coronel Sapucaia, Tacuru, Iguatemi, Amambai, Aral Moreira, Sete Quedas e Mundo Novo. Sendo que a erradicação de cultivos e acampamentos de drogas concentraram-se principalmente nas florestas das Reservas de Mbaracayú e Britez Cué.
Além de agentes da SENAD, também participaram da operação a Polícia Federal Brasileira e a Força Aérea Paraguaia, que utilizaram veículos terrestres e até mesmo helicópteros. O volume de drogas destruído, que em grande parte seria destinado a facções criminosas no Brasil, representa uma perda de lucros para o crime organizado de pelo menos 21 milhões de dólares.
As operações “Nova Aliança” acontecem no âmbito de um acordo de cooperação entre a SENAD e a Polícia Federal do Brasil, que reflete a responsabilidade compartilhada no combate ao narcotráfico na região. Várias ações semelhantes já foram realizadas este ano, principalmente no Departamento de Amambay, e outras estão previstas para o restante de 2022.
Via Enfoque MS