Jimmy Andrews e Santo Chico levantaram a plateia no Som da Concha deste domingo
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Campo Grande (MS) – O Som da Concha deste domingo (10), trouxe ao palco da Concha Acústica Helena Meireles o som autoral de Jimmy Andrews e as releituras de clássicos da música brasileira com O Santo Chico. O público lotou as arquibancadas e também o Território Criativo, onde funcionou a Feira Bocaiúva, uma reunião de artistas que venderam seus produtos, além de praça da alimentação.
Jimmy, acompanhado de Murilo Dichoff, Zé Fiuza, Júlio Queiroz e Celso Jr, interpretou suas músicas autorais, e ao ser questionado pelo apresentador Bruno Moser, ele disse que a música teve um início muito importante na adolescência e o incentivou a continuar. “Nasci num berço sertanejo, do chamamé, meu tio era sanfoneiro, mas comecei mesmo a tocar rock e a compor. Meu melhor caminho foi da humildade, depois tudo começou a fluir. Sou extremamente independente. Não tenho nenhum empresário, a não ser o amor pela música”.
Depois do show, Jimmy disse que tocar músicas autorais foi um desafio para ele como artista, e que o público é peça fundamental. “Tento transmitir a minha interpretação, eu vi pelos rostinhos deles que gostaram. Comecei a música muito emocionado, fiquei feliz por causa disso”.
Jimmy interpretou a música “Eclipse do Hummus”, vestido de mendigo “marginalizado”. Ele diz que o hummus fortifica o solo e quis dar essa interpretação ao público. “O material artístico tem que ser explorado. Nós ouvimos muita coisa de fora e sabemos pouco daqui. Tenho muita coisa para fazer ainda. Esse foi o pontapé inicial”.
Durante o Som da Concha foi exibido um “vídeo mapping” na parede do Marco, com a programação do Festival de Inverno de Bonito. O “vídeo mapping” ou mapeamento de vídeo é um recurso que consiste em projeção de vídeos em superfícies irregulares, como fachadas de edifícios. No Som da Concha, foi realizado pelo artista Rafael Mareco.
A banda O Santo Chico levantou a plateia e trouxe o público para dançar, ao subir no palco. Criada há quatro anos, a banda nasceu da união de referências musicais dos integrantes (Begèt De Lucena – voz, Rafael Taveira – contrabaixo, Luciano Armstrong – guitarra e Guilherme Napa – bateria).
A banda vai se apresentar no Festival de Inverno de Bonito no dia 29 de julho. “ É um momento especial para a cultura de Mato Grosso do Sul”, diz Begèt. “Tem sido muito especial para nós, vamos abrir o show da Nação Zumbi. Eu sou pernambucano de nascimento e sul-mato-grossense de vivência”.
Begèt afirmou que a banda espera que o público tenha se divertido tanto quanto eles. “Cada show é muito divertido. A releitura dos clássicos da música brasileira leva a roupagem da banda. Eu componho as músicas autorais baseado em experiências próprias, como a perda de um grande amor, mas agora estamos em uma nova fase, com nossa nova música, ‘Belo Monte’. É a música brasileira partindo de um viés mais político, sobre o que o Santo Chico quer falar, com a teatralidade da banda”, diz Begèt.
O professor de educação física René Martinez, sua esposa Rosana, funcionária pública, foram ao show com seu filho Pedro, jornalista. Pedro é cadeirante e disse que a Concha Acústica Helena Meirelles é um dos melhores lugares em Campo Grande em termos de acessibilidade. “Minha formatura em jornalismo pela UCDB foi há seis anos, e foi realizada aqui na Concha por conta da acessibilidade. Eu vim hoje prestigiar o Som da Concha porque conheço o Murilo, o guitarrista [que acompanha Jimmy Andrews]. Mas eu sempre procuro saber das atrações do Som da Concha”.
Rosana, a mãe do Pedro, disse que sempre procurou vir ao Som da Concha. A família curte o rock mais clássico. “O Santo Chico eu não conheço muito, vim para conhecer mais”, diz Pedro.
As amigas Giulia Rodrigues, estudante de biomedicina, e a dinamarquesa Maja Jensen, que cursa o ensino médio em seu país, vieram para conhecer os artistas.Maja morou em Campo Grande por um ano, e está de férias na Capital. “A mãe de uma amiga nossa conhece os artistas e estamos aqui para conhecer também”, diz Giulia. “Eu não gosto de sertanejo, gosto mais das músicas mais antigas!”, diz Maja.