Governo avalia R$ 1,5 bilhão em projetos que ampliam conectividade no país
Valor deve ser utilizado para aquisição ou manutenção de equipamentos na área de telecomunicações além de implementação de sistemas via cabos de fibra óptica e no capital de giro das operadoras
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem projetos de mais de 20 operadoras brasileiras para analisar no chamado Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust). Esse processo é obrigatório antes da liberação de verba para o setor.
O Fust é um fundo do governo direcionado para empresas de telecomunicações dispostas a ampliar o alcance de sinal em áreas com pouca infraestrutura. Isso inclui regiões rurais, favelas e rodovias, por exemplo.
De acordo com o site Telesíntese, os projetos atuais que solicitam verba do Fust totalizam R$ 1,5 bilhão em gastos. O valor deve ser utilizado para aquisição ou manutenção de equipamentos na área de telecomunicações, implementação de sistemas via cabos de fibra óptica e no capital de giro das operadoras.
Projetos do Fust estão espalhados pelo Brasil
Segundo o próprio banco, o objetivo desse dinheiro é “estimular a expansão, o uso e a melhoria da qualidade das redes e dos serviços de telecomunicações” para, aos poucos, “reduzir as desigualdades regionais e estimular o uso e o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade”.
As operações de financiamento a partir desse fundo sob responsabilidade do BNDES começaram apenas em 2023, apesar do Fust existir por lei e fazer arrecadações desde 2000.
A organização desse fundo é dividida entre projetos com operações diretas ou indiretas — estas últimas voltadas para empresas de menor porte, com teto de R$ 10 milhões por empréstimo.
Na primeira rodada de financiamentos do Fust Direto, foram liberados R$ 222 milhões para as operadoras Arenet, Proxxima, Sempre Telecom, Unifique e Coprel. Já o Fust Indireto já teria sido utilizado por mais de 600 empresas, segundo o BNDES.
Via Tecmundo