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Entrega do relatório final da CPI dos ônibus é adiada para o fim de agosto

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Com a decisão, o prazo para a entrega do relatório final passa a ser 31 de agosto de 2025, adiando a data inicialmente prevista para 15 de agosto

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou nesta terça-feira (5) a prorrogação por mais 28 dias dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o serviço de transporte público na Capital. Com a decisão, o prazo para a entrega do relatório final passa a ser 31 de agosto de 2025, adiando a data inicialmente prevista para 15 de agosto.

O pedido de extensão foi apresentado pelos cinco vereadores que compõem a CPI — Dr. Lívio (presidente), Ana Portela (relatora), Luiza Ribeiro, Maicon Nogueira e Junior Coringa. Em justificativa, os parlamentares ressaltaram a complexidade da investigação, o grande volume de documentos e depoimentos já recebidos, além da necessidade de uma apuração detalhada e responsável que resulte em um relatório robusto e fundamentado.

Segundo o presidente da comissão, Dr. Lívio, a análise contábil realizada até o momento, embora importante, não é suficiente para definir se há desequilíbrio econômico e financeiro no contrato de transporte público, tema que está judicializado desde 2019. “Já foram feitas duas perícias, com custo superior a R$ 500 mil, e até agora não se chegou a uma conclusão. Nosso interesse é compreender os questionamentos feitos pelo consórcio e pela prefeitura na segunda perícia, que deve nos dar um direcionamento”, explicou.

Entre os avanços apontados pela CPI, está a cobrança e implementação da cláusula contratual que prevê a contratação de seguro para passageiros — benefício que não era cumprido desde 2012 — além da determinação para que veículos antigos sejam substituídos e retirados de circulação.

Durante as investigações, ficou constatado que, em junho deste ano, o Consórcio Guaicurus possuía 97 ônibus com idade superior ao limite permitido em contrato, conforme informou o diretor de Operações do consórcio, Paulo Vitor Brito de Oliveira, em depoimento à CPI.

A extensão do prazo permitirá aos vereadores aprofundar a análise de todos os documentos e depoimentos, buscando uma conclusão definitiva sobre os problemas que afetam o transporte coletivo de Campo Grande.

Via Enfoque MS

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