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Deputado suspeito de mandar matar Marielle será transferido para Campo Grande

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O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), preso por suspeita de mandar matar a vereadora Marielli Franco e o motorista Anderson Franco, será transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande. 

Já seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do rio de Janeiro (TCE-RJ) será transferido para Porto Velho (RO), enquanto o ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa ficará em Brasília (DF).

Antes das transferências, o trio vai passar a noite de hoje (24) na penitenciária federal da capital do país, que fica no complexo penitenciário da Papuda. Os irmãos investigados devem seguir nesta segunda-feira (25) para as unidades de segurança máxima de Campo Grande e Porto Velho (RO). 

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A medida ainda passará por referendo em sessão virtual da Primeira Turma do STF nesta segunda-feira (25).

No caso de Chiquinho Brazão, que é deputado federal, a Constituição Federal prevê que sua prisão deve ser apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados, que poderá mantê-lo preso ou soltá-lo. A data da sessão ainda não foi anunciada, mas deverá ocorrer nos próximos dias.

Morte foi ‘meticulosamente planejada’

A Polícia Federal informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o crime de execução da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, foi idealizado pelos irmãos Brazão e meticulosamente planejado por Rivaldo.

“E aqui se justifica a qualificação de Rivaldo como autor do delito, uma vez que, apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”, disse a PF em relatório.

Apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, os três foram presos na manhã deste domingo (24), em uma operação da Polícia Federal, com participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Via Enfoque MS

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