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Dahmer: assistente denuncia racismo nas gravações da série da Netflix

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Uma assistente de produção negra denunciou o racismo sofrido durante as gravações de Dahmer: Um Canibal Americano, série documental da Netflix sobre o serial killer Jeffrey Dahmer. De acordo com a funcionária, foi um dos piores ambientes de trabalho para uma pessoa negra.

Kim Alsup trabalhou durante toda a produção e, em entrevista ao Los Angeles Times, revelou que só tinha ela e uma outra pessoa negra em toda a equipe. “Eu era sempre chamada pelo nome de outra pessoa, a única outra garota negra que não se parecia em nada comigo, e aprendi os nomes de 300 figurantes de fundo”, revelou.

Além disso, Kim contou também que não conseguiu assistir à série porque apenas o trailer já trouxe de volta memórias de tudo o que sentiu durante os meses de trabalho. Ainda de acordo com a reportagem do LA Times, a Netflix se negou a comentar as denúncias feitas por Alsup.

Netflix sobre críticas à série Dahmer

Além das denúncias, a plataforma de streaming também sofreu muitas críticas relacionadas à série sobre Jeffrey Dahmer. No lançamento, a Netflix categorizou a produção como “LGBTQIA+” e os assinantes foram às redes sociais pedir que a tag fosse removida, afirmando que a decisão foi insensível.

Enquanto isso, familiares das vítimas também se incomodaram com a produção. Eric Perry, primo de Errol Lindsay – uma das vítimas do serial killer – lamentou a ganância da Netflix: “sei que true crime está em alta agora, mas se vocês realmente se preocupam com as vítimas, saibam que minha família está aborrecida com a série”, afirmou nas redes sociais.

Via Tecmundo

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