Com a chegada do outono casos de doenças respiratórias aumentam
As oscilações de temperatura que essa estação traz, faz com que haja uma maior atenção aos cuidados com a saúde. Confira dicas do médico da Santa Casa
O outono, que iniciou no último domingo (20), é uma estação na qual as temperaturas variam bastante, visto que ela antecede o inverno, época mais fria do ano. Com isso, chegam também as doenças respiratórias, como rinite, bronquite, asma, gripe e pneumonia.
“No outono, o tempo fica mais seco e a estiagem fica mais intensa. A troca de estação dá a sensação de um clima um pouco mais frio, que favorece doenças alérgicas e infecciosas por conta da aglomeração”, declarou o Dr. Henrique Brito, chefe de serviço de Clínica Médica da Santa Casa CG.
Este é um período em que os cuidados com a saúde devem ser redobrados, pois o clima mais gelado faz com que as pessoas fiquem mais próximas, favorecendo a contaminação do ambiente. Num geral, doenças infecciosas, pneumonias e doenças alérgicas são as mais comuns no outono.
“É instinto ficar um ao lado do outro no tempo mais frio, o ar circula menos, abre-se menos janelas, abre-se menos portas”, explicou o médico.
É comum que o organismo sinta as mudanças e trocas de estações, por isso, é normal haver uma instabilidade na imunidade até que haja adaptação ao novo clima. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para evitar possíveis doenças respiratórias, confira as dicas do especialista:
- Não fumar cigarros, incluindo os eletrônicos;
- Manter um corpo sempre bem hidratado;
- Ter uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes;
- Sono de qualidade, regular e adequado;
- Praticar exercícios físicos;
- Manter ar condicionado com os filtros sempre limpos;
- Doenças prévias equilibradas, realizando o tratamento correto.
Brito ainda acrescenta que é necessária uma atenção especial com as crianças e idosos por conta do nível de imunidade nessas faixas etárias.
“Os menores por terem uma imaturidade imunológica e os mais velhos pelo envelhecimento da imunidade, que tende a ficar mais frágil”, conclui.
Via Correio do Estado MS