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Com bons níveis de chuva, conta de luz não terá mais bandeira vermelha a partir de 16 de abril

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Sem a cobrança de R$ 14,20 por cada 100 kWh consumidos conta pode ficar até 20% mais barata

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta quarta-feira (6) que a taxa extra cobrada na conta de luz para financiar térmicas durante a crise hídrica será extinta no próximo dia 16.

A cobrança de R$ 14,20 por cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos foi implantada em setembro.

A partir do dia 16, disse o presidente, passa a vigorar a bandeira verde, que não tem custo adicional para o consumidor. Com a mudança, afirmou Bolsonaro pelo Twitter, a conta de luz deve ter uma redução de cerca de 20%.

Chamada de bandeira de escassez hídrica, a taxa de R$ 14,20 foi criada para cobrir o rombo gerado pelo excesso de geração térmica durante o período mais crítico da crise no setor elétrico brasileiro, quando o país ainda vivia sob o risco de racionamento de energia.

O cronograma original previa a vigência dessa taxa até abril e o mercado já esperava a adoção da bandeira verde em maio, diante da recuperação do nível dos reservatórios com as fortes chuvas que caíram no país durante o verão.

“Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores”, escreveu o presidente.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a antecipação do fim da cobrança é justificada pela redução do uso das térmicas e por expectativa de aumento da produção das hidrelétricas e de usinas eólicas e solares, que reduzirão o custo da energia no período seco.

Via Agência Brasil

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