Assim como no 1º turno das Eleições Gerais, no próximo domingo (30), quando os eleitores de Mato Grosso do Sul irão às urnas escolher um novo governador e presidente da República, a segurança pública será reforçada com efetivo, inclusive, do Exército Nacional, que atuará em 11 municípios na região de fronteira.

A Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que a operação para o 2º turno será feita da mesma forma que a do dia 02, inclusive com o mesmo número de efetivo. Ou seja, 8 mil homens irão garantir a tranquilidade durante todo o processo eleitoral.

O esquema de segurança irá contar com a participação de todas as forças estaduais, como Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento de Operações de Fronteiras (DOF), bem como dos órgãos estaduais de inteligência.

A operação abrange o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ministério da Defesa (MD), a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça (Seopi), a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICC-N), a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Forças Armadas e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), bem como as Secretarias Municipais de Segurança, Guardas Municipais e Agetran.

COMANDO MILITAR DO OESTE

Por meio de nota, o Comando Militar do Oeste informou que, assim como no 1º turno, foi ativado o Comando Conjunto Oeste que irá operar na Garantia da Votação e Apuração (GVA-Pantanal).

“O trabalho de todas as forças de segurança ocorrerá durante todo o fim de semana, até o domingo, data em que ocorrem as eleições para presidente da República, governador do Estado”, afirmou o CMO.

Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão empregados cerca de 2.600 militares, bem como 126 militares da Marinha e Aeronáutica.

Conforme a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, entre delitos e crimes eleitorais que serão coibidos em Mato Grosso do Sul estão os crimes eleitorais como boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compra de votos, entre outros, além de manifestações possivelmente violentas, bloqueios de vias e possíveis ameaças, atentados ou rixas.

GUARDA CIVIL METROPOLITANA

De acordo com a Guarda Civil Metropolitana (gcm),  em Campo Grande, serão usadas 45 viaturas, sendo 22 motocicletas e 23 carros, que realizarão rondas ostensivas e preventivas nas proximidades dos locais de votação para inibir a prática de crimes.

O efetivo de 194 guardas farão a segurança das urnas eletrônicas, dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de MS que estarão trabalhando no dia, bem como da população que comparecer para votar nas escolas municipais da Capital.

Via Correio do Estado MS