Temperaturas devem permanecer acima do normal em todo o Estado,

O mês de outubro, que começa na próxima quarta-feira (1º), deve registrar chuvas acima da média na região centro-leste de Mato Grosso do Sul, incluindo cidades como Campo Grande e Três Lagoas. Apesar do aumento das precipitações, as temperaturas devem permanecer acima do normal em todo o Estado, segundo o prognóstico mensal divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na última sexta-feira (26).

De acordo com o Inmet, os 31 dias do antepenúltimo mês do ano marcarão o retorno gradual das chuvas em Mato Grosso do Sul, contribuindo para a recuperação dos rios que atualmente apresentam níveis abaixo da média.

Outubro também costuma registrar as temperaturas mais altas do ano no Estado, com médias que podem superar os 28°C no Pantanal, exigindo atenção redobrada às ações de prevenção contra incêndios florestais.

O levantamento do instituto destaca ainda grande variabilidade no clima em todo o país. A Região Sudeste deve apresentar chuvas acima da média em várias áreas, enquanto o Centro-Oeste, Norte e Sul registram precipitações geralmente abaixo do normal. No Mato Grosso do Sul, especificamente, o centro-leste deve ter volumes de chuva acima da média, contrastando com o oeste do Estado, onde as temperaturas mais elevadas predominam.

Impactos na agricultura

Para o setor agrícola, a previsão indica efeitos distintos conforme a região. No Centro-Oeste, a combinação de chuvas próximas à média e temperaturas acima do normal deve favorecer a colheita do milho segunda safra e do algodão, mas áreas com déficit hídrico podem enfrentar desafios no início dos cultivos de verão. Já no Sudeste, o retorno das chuvas beneficia o crescimento de lavouras como café e cana-de-açúcar. No Sul do país, a redução de chuvas e temperaturas mais baixas favorecem a produção de trigo, aveia, cevada e canola, enquanto a umidade maior em Santa Catarina e Paraná auxilia a semeadura da soja.

Segundo o Inmet, o cenário climático de outubro reforça a importância de medidas preventivas, tanto para a agricultura quanto para a gestão de recursos hídricos e o combate a incêndios florestais.

Via Enfoque MS