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Vereador confirma que vai terminar relatório do Plano Diretor em uma semana

Redação

[Via Coreio do Estado]

O vereador William Maksoud (PMN), confirmou durante sessão ordinária nesta quinta-feira (16), na Câmara Municipal que vai terminar o relatório do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Campo Grande (PDDUA) em uma semana. Conforme já publicado pelo Portal Correio do Estado, o vereador tinha pedido prorrogação no prazo para terminar de analisar as emendas e sugestões.

Mesmo com o prazo de 30 dias para terminar a análise, Maksoud confirmou que fará tudo em sete dias. "Recebemos várias sugestões e temos que dar um retorno, mas em uma semana eu termino tudo", destacou.

Atrasos

O novo plano deveria entrar em vigor em 2016, no entanto, a Justiça exigiu a realização de ampla discussão sobre o projeto, o que ocorreu ao longo de 2017, em 69 reuniões públicas em 69 bairros, com participação de 908 pessoas, consulta pela internet, 12 audiências públicas e, ainda, 4 reuniões setoriais com o segmento empresarial, conselhos de classe, instituições de ensino e setor produtivo.

No dia 18 de julho o prefeito Marcos Trad (PSD) devolveu o PLC do Plano Diretor à Câmara Municipal, sem fazer qualquer alteração. “Vou reenviar a mensagem do jeito que enviei aos vereadores e não vou modificar porque não tenho legitimidade para ir contra um estudo técnico, realizado em oito meses de debate, em 69 reuniões e 12 audiências públicas, ouvimos lideranças comunitárias e profissionais da área”, justificou.

Agora, o projeto deve passar por nova análise dos parlamentares, mas não tem data para ser votado, segundo o presidente da Casa de Leis, João Rocha. “O projeto vai caminhar na casa. Nós temos uma série de documentos que foram encaminhados por entidades, vamos tabular todas essas sugestões, discutir e votar. Não posso precisar quando (será votado), porque não depende de mim, porque passa pelas comissões. Mas vai tramitar de forma natural”.

No mesmo dia que o projeto foi devolvido o prefeito se reuniu com representantes de entidades que defendem o plano original e garantiu que se o projeto aprovado não agradá-los, irá convocar uma nova discussão, antes de sancionar a lei. “Pelo menos ele nos deixou essa porta aberta, esperamos que ele seja um homem de palavra”, disse membro do CMDU que participou da reunião.

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