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Um dos pilares da ressocialização, a religião promove ambiente de fé em presídios do MS

Redação

Em Mato Grosso do Sul, 133 grupos religiosos, de diferentes denominações, atualmente prestam assistência voluntária à população carcerária. Além de estar prevista na Lei de Execução Penal (LEP), estudos apontam que a experiência religiosa nas prisões colabora para o reequilíbrio das personalidades desajustadas, auxiliando na recuperação de vícios e depressões. Esse tipo de assistência tem se consolidado como um dos principais pilares da ressocialização de pessoas em situação de cárcere no estado.

Para a Assistente Social da Divisão de Promoção Social da Agepen, Marinês Savoia, as instituições religiosas são grandes parceiras do sistema carcerário do Estado. Além da pastoral, palestras e direção espiritual, elas promovem campanhas de agasalho e ajudam nos cursos  capacitação. “O preso não deixa de existir porque está privado de liberdade”, atesta. A religião, segundo ela, vem suprir a falta de uma estrutura familiar, já que a maioria dos internos vem de lares problemáticos e com marcada ausência de afeto e cuidados. “Nossa intenção é devolver o apenado à sociedade melhor do que ele entrou”,conclui Marinês.

Recentemente o Centro de Triagem “Anísio Lima”, na capital promoveu o “Dia do Louvor”, com orações, músicas e a participação de quatro instituições religiosas: Igreja Assembleia de Deus Missões, Assembleia de Deus MS, Igreja Trindade de Deus e Igreja Universal do Reino de Deus. A cerimônia foi realizada dentro do próprio pavilhão. Durante o evento, os internos expressaram a fé de maneira democrática e com respeito a todas as crenças, além de proporcionar um ambiente de paz e harmonia entre os internos.

 

A Banda Ressocializando, formada por internos da própria unidade penal, participou do Louvor com apresentações musicais
Via Governo do Estado
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