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Suplente de MS é um dos dez com maior número de nomeação de assessores

Redação

[Via Correio do Estado]

Durante o recesso parlamentar, os suplentes que assumiram os cargos de deputados federais por 30 dias, nomearam 74 assessores para trabalhar nos gabinetes da Câmara dos Deputados. O Coronel Isaias Bittencourt (PRB), suplente do secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende (PSDB), aparece em segundo no ranking do País com a maior quantidade de nomeações – 13 no total.

Segundo levantamento feito pelo jornal Estadão, foram 74 contratações feita por suplentes que assumiram seus postos no início de janeiro. Os suplentes ficarão só até o dia 31 deste mês nos cargos. As nomeações foram publicadas nas edições do Diário Oficial da União (DOU) do dia 2 até sexta-feira.

Esses assessores, assim como os suplentes, não terão muito trabalho, já que a Câmara dos Deputados está em recesso, ou seja, sem trabalho, atividades,  ou votações em plenário e em comissões. Nesta época, conforme o Estadão, é comum parlamentares darem férias para os funcionários e manterem uma estrutura mínima na Casa para serviços como atendimento ao público.

Cada deputado pode nomear até 25 assessores para trabalhar em Brasília ou em seu Estado, com salários que variam entre R$ 980,98 e R$ 15.022,32.

O recordista de nomeações é o suplente Gustavo Mitre (PHS-MG), que colocou em seu gabinete 22 secretários parlamentares. Ele assumiu a vaga no lugar de Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), nomeado como ministro do Turismo. Segundo Mitre, os assessores nomeados haviam sido exonerados no fim de 2018, quando o titular renunciou ao mandato.

Em segundo lugar, aparece o Coronel Bittencourt, com nomeação de 12 assessores. Ele obteve 35.054 votos nas eleições de 2014 e entrou como suplente, pois o deputado Geraldo Resende foi nomeado como secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, na gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Júnior Coringa (PSD), assumiu o mandato na vaga deixada pelo agora ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). Ele manteve parte dos funcionários antigos do gabinete e nomeou outros nove para atuarem em Brasília e em Campo Grande. O Estadão falou com o suplente sobre a nomeação, que explicou o trabalho dos assessores. “Eles vão ouvir a população”, disse.

Carla Stephanini (MDB), nomeou três assessores durante o recesso parlamentar. Ele assumiu a vaga deixada pela atual ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM).

Os suplentes terão o salário de R$ 33,7 mil, mais os penduricalhos como auxílio-moradia, de R$ 3,8 mil e podem até receber o equivalente a mais um salário, de R$ 33,7 mil, como ajuda de custo para início do mandato, o chamado auxílio-mudança.

Ainda estão garantidos aos suplentes, cota parlamentar, que varia de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil para gastos com passagem aérea, com funcionários e demais custos do gabinete. Isso tudo, para ficarem 30 dias no cargo.

Remuneração nomeados

Ainda segundo a reportagem do Estadão, além do salário proporcional aos dias trabalhados, os assessores nomeados terão direito a benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-transporte. Ao fim do período, também receberão os pagamentos referentes a férias e 13.º salário proporcionais. Ao todo, 40 deputados que não se reelegeram ou nem sequer concorreram em outubro nomearam assessores desde o início deste mês.

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