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Saúde

Sindicato faz reunião com médicos sobre ponto eletrônico em unidades de saúde

Redação

[Via Correio do Estado]

O Sindicato dos Médicos de Estado do Mato Grosso do Sul (Sinmed/MS) convocou reunião ontem (16), com todos os médicos de Campo Grande para tratar sobre os pontos eletrônicos que foram instalados no início do mês em todas as unidades de saúde. A ordem para a instalação dos pontos veio da 32ª Promotoria da Saúde Pública, a pedido da Promotora de Justiça Filomena Fluminhan.

A reportagem entrou em contato com o sindicato, por meio de assessoria, que confirmou a reunião na sede do sindicato ontem (16) e que o presidente Dr. Flávio Freitas Barbosa passou algumas orientações em relação ao ponto eletrônico. Dentre elas, que os médicos acatem a decisão judicial e cumpram as normas do ponto eletrônico e não da folha como era antes.

Em nota, o sindicato informou através do site que não compactua se caso houver decisão de demissão em massa, e vai respeitar a escolha de cada profissional.

Por meio de assessoria, a Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande (Sesau), informou que espera-se bom senso da categoria uma vez que a implantação do ponto eletrônico visa atender decisão da Justiça e não é restrito aos profissionais médicos, mas a todos os servidores, incluindo administrativos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, odontólogos, entre outros.

Ordem Judicial 

Em junho desse ano, o juiz David de Oliveira Gomes Filho acatou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e determinou que a Prefeitura de Campo Grande instalasse pontos eletrônicos em todas as unidades de saúde no prazo de 30 dias. A Promotora Filomena Fluminhan, alegou em ação civil pública que controle de frequência por folha de ponto, atualmente utilizado, é ineficiente.

Com o pedido, o juiz deferiu parcialmente, determinando a implementação do ponto em número suficiente nas unidades de saúde indicadas na petição inicial.

Sabotagem 

Com pelo menos três equipamentos de ponto eletrônico quebrados em duas semanas, desde que começaram a ser instalados no início do mês, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para investigar o prejuízo ao patrimônio público.

Com cada aparelho custando R$ 5,5 mil, os pontos do Centro de Especialidades Médicas (CEM) e das Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino e do Leblon foram danificados.

Além da investigação policial, a Secretaria de Saúde também está fazendo as apurações sobre os atos de vandalismo. Caso os danos tenham sido feitos por servidores públicos, o mesmo pode ser punido até com exoneração.

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