Sesau não pode confirmar febre amarela em macaco
[Via Correio do Estado]
A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) ainda não descobriu a causa da morte do macaco encontrado no terreno de uma chácara, localizada na região da estrada da Gameleira, área rural de Campo Grande. O avançado estado de decomposição do corpo do animal torna impossível a realização de exames laboratoriais que possam detectar qualquer doença.
Conforme a secretaria, devido a dificuldade em encontrar um resultado conclusivo nos exames, a investigação sobre a causa da morte do macaco é feita apenas por meio de pesquisa junto a moradores da região.
"A população que mora próxima ao local onde o primata foi encontrado será orientada a observar o entorno, pois, pode acontecer de encontrarem outro espécime doente ou morto. Neste caso, as pessoas devem comunicar imediatamente o CCZ a fim de que seja realizada a coleta do material biológico para exame", reforça a nota técnica.
FEBRE AMARELA
Apesar do cuidado redobrado com a febre amarela, a secretaria afirma que a situação da doença em Campo Grande está controlada.
"A cobertura vacinal em humanos para febre amarela é considerada satisfatória no município, chegando a índices de 97% em menores de um ano de idade, além disso, no início do ano, a Sesau realizou uma ação de vacinação da população na zona rural", acrescenta a equipe responsável.
A secretaria de saúde informa ainda que a vacina para febre amarela está disponível em todas as unidades básicas de saúde (UBS/UBSF), obedecendo um cronograma de aplicação (fixado em cada unidade) e faz parte do calendário vacinal de rotina. Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, se a pessoa (criança, jovem, adulto ou idoso) tomou a vacina em qualquer época da vida ela é considerada imunizada e não há necessidade reforço.
SINTOMAS
A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e de gravidade variável. A forma grave caracteriza-se clinicamente por manifestações de insuficiência hepática e renal, que podem levar à morte. Deve-se levar em conta seu potencial de disseminação em áreas urbanas, no entanto, só é transmissível aos seres humanos por mosquitos contaminados .
Em ambas as formas epidemiológicas os mosquitos vetores são os reservatórios do vírus amarílico. Na doença urbana, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica. Na forma silvestre, os primatas são os principais hospedeiros do vírus amarílico e o homem é um hospedeiro acidental.