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Saúde

Servidores reclamam do fechamento de UBSs durante jogo do Brasil

Redação

[Via Correio do Estado]

Fechamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo dividiu a opinião dos servidores da Saúde de Campo Grande.

Funcionário de uma UBS, que preferiu não ser identificado, afirma que a a ordem é de que as unidsades fechem durante o jogo, com funcionamento apenas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs). Segundo ele, muitos funcionários preferiam trabalhar normalmente do que assistir ao jogo.

“As UPAs devem funcionar, mas as UBSs e UBSFs fazem justamente o acompanhamento para o paciente não chegar ao atendimento de emergência. Tem uma médica que trabalha na minha unidade, ela mesma falou que prefere ficar atendendo, porque a demanda está grande, do que ficar assistindo o jogo”, disse.

Ainda segundo o servidor, alguns servidores teriam tentado um acordo com as gerências de saúde para que o funcionamento fosse facultativo aos funcionários, ou seja, na mesma unidade, quem quisesse trabalhar cumpria o turno e, quem não, assistia o jogo sem precisar compensar as horas não trabalhadas.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por meio da assessoria de imprensa, informou ao Portal Correio do Estado que a decisão de fechar as unidades básicas foi feita em acordo com todas as gerências das unidades.

A Prefeitura divulgou, no dia 12 de junho, no Diário Oficial do Município, que os servidores das repartições públicas seriam dispensados do expediente nos dias de jogo da seleção brasileira, mas terão que compensar as horas não trabalhadas até outubro.

Conforme a Sesau, o decreto não vale para os servidores considerados essenciais e, por este motivo, as UPAs e CRSs permanecerão em funcionamento normal. Já para as UBSs e UBSFs, nesta sexta-feira (22), foi definido que não haverá atendimento na parte da manhã, abrindo às 13h.

Foi feita uma organização com as gerências para que não haja prejuízos à população, com comunicação com antecedência para os servidores e pacientes, para que não fossem marcadas consultas para o período, além do remanejamento de atendimentos.

A Secretaria de Saúde informou ainda que as reclamações de funcionários que preferiam trabalhar foram pontuais e que nenhuma manifestação neste sentido foi encaminhada à Sesau.

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