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Segurança Pública

Sem segurança, prédios públicos são alvo de vândalos

Redação

[Via Correio do Estado]

Em um ano, ao menos sete prédios públicos da Prefeitura de Campo Grande foram alvo de furtos e arrombamentos. Mesmo parecendo baixa, a quantidade revela a falta de segurança nesses espaços, principalmente pela ausência de guardas municipais, que deveriam zelar pelo patrimônio público 24 horas. Além disso, nem a gestão municipal nem a Polícia Civil repassaram os números oficiais, que podem ser maiores.

Levantamento feito pela reportagem mostra que entre os locais vítimas de vandalismo estão escolas, Centros de Educação Infantil (Ceinfs), Conselho Tutelar e postos de saúde.

Nas creches e escolas a situação pirou em relação a esses crimes a partir de 2016, quando as entidades Sociedade Caritativa e Humanitária (Seleta) e Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar (Omnep) foram desligadas do Poder Público Municipal e tiveram seus convênios cancelados. Elas mantinham 50 vigias nesses órgãos.

A explicação da prefeitura para não manter os guardas municipais cuidando desses locais por 24 horas é a falta de efetivo, que hoje é de 1.180. Mas a administração municipal pretende reverter essa realidade realizando a contratação de empresa de segurança particular que vai destinar 150 seguranças para as unidades de ensino.

Assim, os guardas poderão cumprir escala 24 horas nos postos de saúde. Há na Capital, ao menos 500 prédios públicos municipais.

Nas escolas municipais, com a falta dos vigias terceirizados, a escala dos guardas municipais só realiza o serviço no período noturno, em regime de plantão ou em rondas, passando em frente e ao redor dos locais e seguindo para outros.

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