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Redação
A dica da semana é a série coreana “A Caminho do Céu”, nova produção da Netflix

“A Caminho do Céu”

Série coreana da Netflix traz uma visão sensível e única sobre a vida e a morte

Com reflexões profundas sobre a vida e a morte, “A Caminho do Céu” tem conquistado os críticos ao redor do mundo.

A nova produção asiática da Netflix, que conta com sua primeira temporada disponível na plataforma de streaming desde maio de 2021, é inspirada no artigo não ficcional “Things Left Behind”, escrito por Kim Sae Byul. Tem como protagonista o jovem Geu-ru (Tang Jun-sang), que possui Síndrome de Asperger, condição semelhante ao autismo, e acaba tendo que morar com o seu tio e ex-criminoso Sang Gu (Je-Hoon Lee) – com quem nunca teve contato antes – por conta do falecimento de seu pai.

Além da tutela do sobrinho, também fica sob responsabilidade de Sang Gu administrar a empresa de seu falecido irmão ao lado de Geu-ru.

Com o nome de “Move To Heaven”, o negócio é especializado em fazer a limpeza da casa de pessoas que já morreram.

Durante a arrumação das propriedades, a dupla encontra desde sangue e restos mortais até fotos e cartas deixadas para trás pelos antigos donos.

Sempre com muita sensibilidade, tio e sobrinho formam uma parceria investigativa para descobrir a mensagem deixada por cada pessoa antes de partir.

Ao longo da série, o espectador é apresentado a diversas histórias diferentes, uma vez que os episódios se focam em uma pessoa falecida por vez.

Além dos personagens principais, também destaca-se Yoon Na-um, melhor amiga e vizinha do protagonista, que irá acompanhar de perto o trabalho dos dois.

Mesmo bastante diferentes e quase desconhecidos no começo com o decorrer da história, tio e sobrinho vão acabar construindo uma relação afetiva, o que resulta em um crescimento notável em ambos os personagens.

“A Caminho do Céu” é um drama que se destaca e instiga a curiosidade por propor ao espectador uma forma diferente de encarar a morte.

Clique aqui para assistir ao trailer de “A Caminho do Céu”.

Tempos complicados

Criada por uma adolescente, a nova série da HBO Max promete trazer um olhar mais fiel sobre os problemas dos jovens contemporâneos

O gênero escolar nunca saiu de moda.

Desde clássicos mais antigos, como “O Clube dos Cinco” e “Gossip Girl”, até produções mais recentes, como “Elite” e “Euphoria”, a verdade é que os dramas adolescentes sempre geraram pauta e atraíram grande audiência para os programas de televisão.

Porém, com a saturação do gênero, é preciso que as produções possuam alguma coisa diferente para que possam se destacar das demais no mercado atual.

Na nova série original da HBO Max “Genera+ion”, que chega na plataforma de streaming no dia 29 de julho, o grande diferencial é a honestidade e contemporaneidade na forma como os assuntos são tratados.

O que talvez seja um reflexo de ter sido criada por uma menina de 19 anos (Zela Barnz) que, juntamente com seu pai cineasta (Daniel Barnz), dirigem e produzem a série.

“Genera+ion” irá acompanhar um grupo de jovens – de diferentes idades, raças, gêneros e sexualidades – do ensino médio em suas explorações por temas como sexualidade na contemporaneidade, amor, relacionamentos (familiares e amizades) e responsabilidades.

Ao longo dos 16 episódios da primeira temporada, o espectador é apresentado a vários personagens chave para o enredo, como Arianna (Nathanya Alexander), Naomi (Chloe East) e Chester (Justice Smith). Além disso, de cara já confronta vários estigmas sociais ao abordar questões como a gravidez na adolescência e a bissexualidade.

Apesar de ter sua cota de dramas, “Genera+ion” possui uma narrativa mais leve e bem-humorada do que algumas outras produções, como o próprio seriado “Euphoria”, também da HBO Max.

A proposta de explorar temas dos adolescentes, principalmente a questão da sexualidade, com uma mistura de humor e drama, lembra bastante “Sex Education”, uma série da Netflix.

Apesar de premissas diferentes, ambas se afastam do excesso de drama de outras produções, o que acaba conquistado um público mais amplo que apenas os jovens da mesma faixa etária das personagens, como observado em “Sex Education”.

Clique aqui para assistir ao trailer de “Genera+ion”.

Sob o domínio da raiva

Kate Beckinsale protagoniza novo longa de ação da Amazon Prime Video

Dentro do escopo das emoções humanas, a raiva se mantém à margem, apesar de ser uma reação completamente natural.

Um dos principais motivos é pela facilidade com a qual se perde o controle dela, o que leva a pessoa a violar tanto os próprios interesses quanto os dos outros, além de ser prejudicial para saúde do indivíduo.

No entanto, ninguém sente raiva como Kate Beckinsale em “Jolt”, nova produção da Amazon Prime Video que estreia dia 23 de julho na plataforma.

O filme acompanha a história de Lindy (Kate Beckinsale), uma mulher inteligente, engraçada e bonita, mas que esconde um segredo sombrio.

Ainda criança, ela foi diagnosticada com um raro distúrbio neurológico que transforma momentos mundanos de raiva em verdadeiros impulsos assassinos, difíceis de serem controlados. Incapaz de se enquadrar nas normas sociais, Lindy passou a vida rejeitando sua condição, apesar de trabalhar como segurança, vive em um apartamento em que não existem garfos nem facas e tudo é fixo no chão ou nas paredes, para evitar que objetos sejam arremessados em um surto de raiva.

Após ser demitida por causa de um descontrole durante o expediente, Lindy decide ingressar em uma terapia experimental em que ela deve utilizar um colete carregado com um eletrodo especial que lhe dá choques para interromper os impulsos assassinos.

Apesar de pouco ortodoxo, o tratamento se mostra eficaz e, para completá-lo, seu terapeuta sugere que ela saia em um encontro e aprenda a confiar mais nas pessoas.

Assim, a vida de Lindy finalmente se aproxima da normalidade e ela consegue superar sua raiva sem descontar em tudo ao seu redor.

Aos poucos ela se aproxima de um homem e, logo após perceber que está apaixonada, ele é assassinado.

Enfurecida, ela deixa seu distúrbio conduzi-la à vingança, enquanto é procurada pela polícia como a principal suspeita do caso.

Clique aqui para assistir ao trailer de “Jolt”.

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