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Seguro de veículos tem alta de até 25% em Campo Grande

Redação

[Via Correio do Estado]

Além de ter que absorver a alta da gasolina, que alcançou 13,9% no intervalo de 12 meses, considerando os preços médios apurados pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), quem tem automóvel em Campo Grande também vem sentindo no bolso um acréscimo de 12% a 25% no valor do seguro veicular, em comparação com o ano passado.

A estimativa, repassada pelo Sindicato dos Corretores de Seguros, de Empresas Corretoras de Seguros, Resseguros, de Saúde, Vida, Capitalização e Previdência Privada de Mato Grosso do Sul (Sincor-MS), está relacionada à elevação do custo dos reparos, realizados em oficinas mecânicas e de funilaria, além do aumento no preço das peças de reposição.

“É uma acomodação de mercado”, explica o dirigente da entidade, Arnol Lemos Filho.

Motivo de reclamação de motoristas, os buracos nas ruas da cidade, embora também faça parte da planilha de custos, pouco influencia no custo final, garante o presidente do Sincor-MS.

“A alta (do seguro) é uma realidade, mas não temos visto informação de que seja por isso (buracos nas ruas). É um problema não só em Campo Grande, mas em outras cidades também. Ajuda no total, mas sozinho não causa impacto no índice, até porque os danos são parciais. Num caso em que o motorista bate o carro num buraco e corta o pneu, por exemplo, ele vai pagar de R$ 300 a R$ 1 mil e esse valor está abaixo da franquia”, comparou.

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