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“Sacred Games” retrata os crimes por trás do renascimento econômico da Índia

Redação

[Via Correio do Estado]

Devido à grande população – são 1,3 bilhão de habitantes, cerca de 6,5 vezes a população brasileira –, o mercado da Índia sempre foi atraente para a indústria mundial do entretenimento. No entanto, a forte presença do cinema nacional, representado pela extravagante Bollywood, se torna um empecilho para as produções estrangeiras.

Determinada a se estabelecer no país, a Netflix lança dia 6 de julho sua primeira série original indiana, que estará disponível tanto em hindi quanto em inglês – e com legendas em português. “Sacred Games” mergulha no submundo da movimentada cidade de Mumbai, onde o crime organizado, a corrupção e a espionagem desempenharam um importante papel nos bastidores do renascimento econômico do país asiático.

Sartaj Singh (Saif Ali Khan) é um policial à beira dos 40 anos, sem nenhum grande feito na carreira, que é constantemente comparado com o pai, também policial. Até que ele recebe uma ligação anônima sobre um massacre organizado por Ganesh Eknath Gaitonde (Nawazuddin Siddiqui), um gângster muito temido durante os anos 80 e fora de atividade desde então.

Ao descobrir que dispõem apenas de 25 dias para salvar a cidade de Mumbai, Sartaj decide apresentar o caso para seus superiores, apenas para ser taxado como maluco e afastado de seu posto. Convencido da veracidade da informação, o policial decide seguir a investigação por conta própria, até que encontra Anjali Mathur (Radhika Apte), uma agente do serviço de inteligência indiano, que pode ser uma valiosa aliada de Sartaj nessa batalha contra o tempo.

A história também é contada pela perspectiva de Ganesh e acompanha como este passou de uma pessoa sem a menor influência para o líder da organização criminosa mais temida da Índia, a G-Company. A série “Sacred Games” é uma adaptação do livro homônimo de Vikram Chandra e, ao longo de seus oito episódios, retrata uma Mumbai mergulhada em disputas obscuras por dinheiro e poder, onde a sobrevivência da honestidade e da ética é quase impossível.

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