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Risco de falta de combustível não vai atrapalhar transporte coletivo

Redação

[Via Correio do Estado]

A Associação das Empresa de Transporte Coletivo (Assetur) divulgou que não há risco iminente do serviço de ônibus ser impactado pela possível falta de combustível no Estado a partir desta quinta-feira (24). As empresas que atuam em Campo Grande possuem seus próprios postos e há estoque para durar até cinco dias, contados a partir desta quarta-feira (23).

A possível falta de gasolina e diesel em Mato Grosso do Sul existe se o protesto de caminhoneiros persistir por mais dias. A informação foi repassada na manhã desta quarta pelo gerente Executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS (Sinpetro) Edson Lazaroto.

"A paralisação dos caminhoneiros já está afetando todo o segmento de combustíveis no Estado, principalmente nas cidades do interior, pois as bases localizadas em Campo Grande estão operando com restrições. Caso a greve persista, o abastecimento de todas as cidades ficará comprometido", explicou.

Na Capital, durante a tarde desta quarta, houve postos que começaram a restringir a quantidade de combustível por veículo, limitando a 20 litros. A medida foi tomada para que haja estoque que dure por mais dias.

"As empresas de ônibus estão alertas para a situação e já analisam medidas para sanar a situação. O atual estoque é para cinco dias e no momento não haverá risco de paralisação do serviço", informou comunicado da Assetur.

Durante reunião em Brasília, caminhoneiros e governo federal não chegaram a um acordo para que a paralisação seja encerrada. Enquanto isso, a Petrobras informou no começo da noite desta quarta que vai reduzir o preço do diesel em 10% nas refinarias, por 15 dias.

O pedido feito pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) é a eliminação da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e PIS/Cofins sobre combustíveis, também mudança na política de reajuste de preços. Para a categoria, isso deveria ocorrer a cada 90 dias.

"Se todos os pedidos forem atendidos, a Abcam espera uma redução de R$ 0,60 a R$ 0,80 no preço do diesel. Hoje há 1 milhão de caminhoneiros autônomos em todo o país, dos quais cerca 400 mil estão parados nesta quarta-feira, segundo a associação. A Abcam representa cerca de 500 mil caminhoneiros", informou a associação em nota para a Folhapress.

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