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‘Reviva Centro’ é lançado, mas alternativas para o trânsito ainda estão indefinidas

Redação

[Via Correio do Estado]

Há mais de uma década no papel, finalmente o projeto de revitalizar o Centro de Campo Grande deve sair. Hoje (15), o prefeito Marcos Trad (PSD) assinou o início das obras no cruzamento da Rua 14 de Julho com a avenida Fernando Corrêa da Costa. Apesar do anúncio, o projeto não possui um cronograma concreto e os próprios secretários municipais não sabem explicar como serão as intervenções e alterações no trânsito da região.

“Nada vai ser feito de maneira abrupta ou impensada. Nada vai ser da noite para o dia. Todo comerciante vai ter acesso e seus clientes também. Nada vai ser fechado 100%”, afirmou o prefeito.

Mesmo com essa afirmação, ainda não se sabe como será a intervenção no trânsito da rua 14 de Julho, onde quatro linhas de ônibus cruzam com 52 veículos. As linhas 087 e 085, por exemplo, que cruzam a rua de ponta a ponta, podem passar a trafegar pela Rua Rui Barbosa totalmente, ou mudarem o trajeto a partir da avenida Fernando Corrêa da Costa.

Já as linhas 080 e 083, que entram na 14 de Julho a partir da Rua 26 de Agosto, também devem passar a trafegar pela Rui Barbosa. Mas isso, a partir da segunda etapa da obra.

Cada etapa corresponde a uma quadra da 14 de Julho, previstas a serem realizadas em dois meses cada. A previsão total é que a obra dure 20 meses. Cada quarteirão será dividido em duas frentes de ações. A primeira, na pista, enquanto o fluxo de pedestres se mantém. Já a segunda, nas calçadas, quando os veículos serão liberados novamente.

Com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de U$ 56 milhões e contraproposta da administração municipal no mesmo valor, a primeira etapa lançada hoje custará R$ 49,2 milhões, somente para a revitalização da Rua 14 de Julho, entre a Fernando Corrêa da Costa e a avenida Mato Grosso, no trajeto de 1,4 quilômetro.

Conhecido como “Reviva Centro”, mas chamado de “Reviva Campo Grande”, o projeto prevê ampliações das calçadas e em alguns pontos terão 6,5 metros de largura (hoje tem 3 metros). Com o estacionamento proibido neste trecho da rua, ao invés de três, serão duas faixas para o tráfego de veículo e o asfalto será substituído por pisos intertravados, o mesmo a ser usado nas calçadas. Com o meio-fio rebaixado, a pista será praticamente no mesmo nível da calçada. No meio das quadras terão travessias elevadas com o objetivo de dar maior segurança aos pedestres.

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