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Prefeitura e empreiteira esclarecem aos comerciantes detalhes do ‘Reviva Centro’

Redação

[Via Correio do Estado]

Durante um encontro entre Prefeitura de Campo Grande, empreiteira responsável e comerciantes, detalhes das obras de revitalização do Centro foram apresentados e as dúvidas esclarecidas a todos os envolvidos. Moradores e empresários da região têm medo de ações interferiram no acesso e no movimento da região, principalmente na Rua 14 de Julho. Obras devem começar em junho, no cruzamento da Rua 14 de Julho com avenida Fernando Corrêa da Costa.

Conforme a coordenação do programa “Reviva Campo Grande”, conhecido também como “Reviva Centro”, tudo será feito para que os impactos negativos aos comerciantes e moradores da região sejam os menores possíveis. Tapumes serão utilizados para que a circulação se mantenha no local, por exemplo.

Cada quarteirão terá duração de dois meses de obra e o comércio deve se manter aberto mesmo durante as obras. Além disso, a coordenação prevê uma programação cultural e promoções especiais para atrair clientes à região.

O prefeito Marcos Trad (PSD) participou do encontro e tentou tranquilizar os mais afetados pelas ações, que serão moradores e comerciantes. “Essa mudança traz certa preocupação. Campo Grande vai sofrer um impacto muito grande com as obras, mas queremos tranquilizar todos vocês. Ninguém vai fechar. Sintam-se seguros e confiantes. Ninguém veio atrapalhar ou destruir o comércio de vocês”, disse o prefeito.

Conforme Carlos Clementino, proprietário da empresa Engepar, responsável pelas obras, a intenção é concluir a obra antes mesmo do previsto. “Vamos preservar Natal e outras datas comemorativas. O cronograma permite que façamos isso. Entre novembro e fevereiro as obras vão ficar paralisadas por causa da chuva. Volta em março para concluir a infraestrutura e começar o paisagismo. Queremos acabar a obra em outubro de 2019, porque é uma data marcante e mais perto possível do Natal, mas o contrato prevê até fevereiro de 2020”, detalhou.

Mesmo preocupada com a diminuição no movimento, a comerciante Kelby Cristina Devicari, 51 anos, acredita que a revitalização é necessária para o centro da Capital. “Fica complicado, ninguém gosta de sujeira. Vamos sofrer bastante. Por mais que gostem do nosso comércio, não querem sujar o pé com terra. Mas o Centro hoje em dia está abandonado e queremos que a revitalização seja por completo, também na segurança”, comentou.

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