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Prefeitura convoca reunião com Consórcio Cidade Morena

Redação

[Via Correio do Estado]

Prefeitura de Campo Grande convocou, por meio de publicação do Diário Oficial do Município (Diogrande), empresa escolhida para operar radares e lombadas eletrônicas, nos próximos dois anos, na Capital. A vencedora do pregão presencial foi o Consórcio Cidade Morena (composto pelas empresas Perkons SA, Serget Mobilidade Viária LTDA e Fiscal Tecnologia e Automação), e reunião com o diretor-geral de Compras e Licitação do Executivo municipal, Ralphe da Cunha Nogueira, está marcada para o dia 08 de junho de 2018, na sala da diretoria.

A pauta da reunião será para dar continuidade ao certame que ocorreu no dia 23 de maio deste ano em que Consórcio Cidade Morena apresentou o menor preço no pregão presencial.

Na ocasião da apresentação das propostas, o Consórcio ofereceu R$ 15.490 milhões como contrapartida pelo controle do serviço. O valor é 61% menor do que o previsto pela prefeitura, que era R$ 39,9 milhões.

Ao todo, três empresas  foram credenciadas para participar do pregão. Além do Consórcio Cidade Morena, a Velsis Sistemas e Tecnologia Viária SA e a Ópera Soluções Tecnológicas LTDA. No entanto, no momento da abertura das propostas, a Ópera acabou desclassificada por deixar de apresentar comprovação de que tem equipamentos aferidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O mapa de lances começou com proposta inicial de R$ 26.394.621,14 do Consórcio, e R$ 26.178.144,96 da Velsis. Representantes das duas empresas disputaram o serviço por cerca de cinco horas. Cada uma fez mais de 290 lances, até que na 583ª proposta, a Velsis recuou e o Consórcio venceu a disputa.

Além de gerenciar e realizar a manutenção necessária nos equipamentos e recolocar em funcionamento os radares e lombadas desligados, a licitação prevê a compra de três radares móveis, 50 talonários eletrônicos, aluguel de 20 câmeras de videomonitoramento, uma central de monitoramento, um sistema de análise e inteligência de imagens veiculares e um sistema de processamento de imagens e infrações.

Na última semana de maio, a Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda protocolou representação no Ministério Público Estadual (MPE), em que enumera denúncias de ilegalidades no edital da licitação. A Splice relata também que há direcionamento do processo à empresa Perkons. Segundo a denúncia, o grupo parece ser o único a dispor dos atestados exigidos pela licitação. A situação deve ser investigada.

A reportagem do Portal Correio do Estado tentou contato com o diretor de Compras e Licitação da prefeitura para saber previsão da data em que radares e lombadas devem voltar a funcionar na Capital, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

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