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Prefeito faz fiscalização em posto de saúde no Tiradentes

Redação

[Via Correio do Estado]

O prefeito Marcos Trad (PSD) apareceu de surpresa no posto de saúde do Bairro Tiradentes, para fiscalizar o atendimento, na manhã desta segunda-feira (11), em Campo Grande. A ação foi gravada por um dos pacientes que estava na unidade e publicada nas redes sociais.

No local, o prefeito conversou com moradores que estavam esperando a mais de uma hora por atendimento médico. Durante a visita, o chefe do Executivo Municipal falou com a gerência da unidade de saúde que informou que o sistema estava fora do ar. “O sistema cai e o ser humano fica aqui?” questionou Trad.

Nas redes sociais, a população aprovou a ação do prefeito. "Tem que ir mesmo, fiscalize o nosso imposto que paga eles", comentou a internauta Ana Kazuko.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura sobre a fiscalização e demora no atendimento aos pacientes e até a publicação não houve retorno.

FALTA DE MÉDICOS

Conforme já publicado pelo Correio do Estado no dia 25 de janeiro, a falta de médicos continua nos postos de saúde de Campo Grande, refletindo diretamente no atendimento aos pacientes. A reportagem foi até o Centro Regional de Saúde (CRS) da Coophavilla II e um informativo dizia que os pacientes seriam atendidos somente até o meio-dia, pois não haveria médicos à tarde. A equipe voltou no período vespertino e apenas um médico encontrava-se na unidade, apesar de na escala constarem três.

O atendente do posto perguntava aos pacientes se queriam continuar no local ou não, porque o único médico de plantão estava na área de urgência e emergência. Apenas a equipe de triagem estava fazendo a chamada.

A Sesau, por sua vez, informou que, diante da grande demanda de pacientes, a unidade solicitou apoio da equipe móvel. “A Sesau enviou mais um profissional para reforçar o atendimento. Este permaneceu no local até as 13h. No período vespertino acontece o mesmo: de três previstos, dois estão em atendimento”, alegou.

Na UPA do Bairro Jardim Leblon, de cinco médicos que estavam na escala, somente quatro foram ao local para atendimento. Porém, a Sesau negou, alegando que todos estavam na escala.

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