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Polícia não descarta possibilidade de PM ter se ferido acidentalmente

Redação

[Via Correio do Estado]

A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses para explicar a morte do cabo da Polícia Militar, Gilberto Biano Mendes Valiente, de 35 anos, na manhã desta sexta-feira em Campo Grande. Ele, que era lotado no 10ºBPM, foi encontrado com uma marca de tiro no peito. A possibilidade mais plausível é a de homicídio, mas os investigadores não descartam um acidente.

Conforme as informações preliminares do delegado Dmitri Erik Palermo da 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, Valiente trabalhava há 12 anos na PM de Mato Grosso do Sul e, aparentemente, não tinha nenhum inimigo ou sofria ameaças.

Ainda segundo o delegado, ele fazia “bico” como segurança no frigorífico desativado, onde foi encontrado morto na manhã de hoje. No local, foram encontradas cápsulas deflagradas da arma dele, uma pistola .40, além de um projétil de arma calibre .38.

“A presença desse projétil indica que uma outra pessoa pode ter estado no local e disparado contra ele”, explicou o delegado, afirmando ser essa a possibilidade mais plausível. “A segunda hipótese é a de que ele tenha tropeçado, caído e disparado acidentalmente nele”,  completou Palermo, ressaltando ser uma hipótese remota.

Para esclarecer o caso, o delegado vai solicitar vários exames periciais. Dentre eles, o residuográfico que, colhe impressões das mãos e roupas da vítima em busca de vestígios de pólvora. É o meio utilizado pela polícia para saber se ele fez algum disparo.

O corpo do policial militar será levado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal, onde um exame necroscópico deve revelar se existe um projétil alojado no corpo da vítima. O resultado, que deve ficar pronto em três dias, vai apontar se o tiro partiu de uma arma .38 ou .40, respondendo assim, as hipóteses levantadas pela polícia.

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